Medindo o consumo de corrente contínua de um rádio ou outro equipamento eletrônico

Saber o consumo de corrente de um aparelho é de extrema necessidade. Afinal, através desse parâmetro pode saber se o mesmo está funcionando dentro dos parâmetros indicados ou até mesmo analisar qual o valor do fusível que deve ser disponibilizado para esse aparelho. Para medir o consumo de corrente o mais comum é utilizar um amperímetro. Mas saiba que nos multímetros também é possível medir essa grandeza. Só fique atento que nos multímetros é comum existir somente escala para corrente contínua quanto a medição do consumo de corrente.

Assim se você pretende medir corrente em um circuito de corrente alternada você deve usar outro instrumento. Um muito conhecido que você pode fazer uso é o alicate amperímetro. Esse aparelho possui um alicate também conhecido por clamp. Com ele você pode literalmente abraçar o fio que deseja medir o consumo de corrente CA. Mas veja que você deve “abraçar” tão somente um dos fios, pois caso contrário não irá funcionar.

Eu gravei um vídeo onde mostro o passo a passo para você medir o consumo de corrente de um aparelho na etapa de corrente contínua com o uso de um multímetro. Uma boa parte dos multímetros possuem escala de até 10A para corrente CC. Mas não se esqueça que para CA você deve usar outra escala ou até mesmo um alicate amperímetro.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Falando sobre células (placas) solares e mostrando na prática a ligação em série e paralelo

Hoje, as células solares fazem parte do nosso dia a dia. Mas não foi sempre assim. Comecei na eletrônica bem jovem e as células solares eram quase como algo de um filme de ficção científica. O mais próximo que podíamos chegar delas eram nas calculadoras que tinham pequenas células para alimentar. Porém se você quisesse alimentar algo que consumisse uma corrente maior sua vida não seria fácil. Por algumas razões.

Primeiro eram muito caras as células solares. Além disso, o mercado brasileiro era fechado às importações. O mais próximo que chegávamos a uma célula solar um pouco mais potente era quando abríamos um transistor 2n3055 e colocávamos suas regiões P e N sob o sol. Ali fazíamos ligações em série para aumentarmos a tensão e conseguirmos com 3 células cerca de 1,5V. Mas ainda assim a corrente fornecida era pequena e só possível alimentar pequenos dispositivos.

Mas atualmente existem várias células solares. Diversos tamanhos, tensões e capacidades de fornecimento de corrente. E o melhor, por preços que cabem no bolso. Assim, podemos criar aquele projeto bacana que faz uso da energia do sol de uma forma acessível. Hoje vemos casas inteiras alimentadas só com a energia solar. É bem verdade que nessas dimensões o investimento ainda é alto, mas possível de ser feito.

No vídeo abaixo eu mostro uma célula solar cuja tensão de saída é de 12 Volts. A capacidade de fornecimento de corrente é de 250 mA. Indico como fazer o uso dela em uma ligação em paralelo para aumentar o fornecimento de corrente. Mostro o uso de um diodo de uso geral, 1n4007, para fazer essa ligação com o devido cuidado que merece.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Fonte de alimentação sem regulagem de tensão

Nem toda fonte de alimentação possui regulagem de tensão. Isso significa que a tensão pode oscilar na saída. Normalmente fontes mais baratas e que vão alimentar equipamentos que não requerem uma saída estabilizada são encontradas no mercado.

Porém a questão é que nem todo equipamento deve ser alimentado com uma fonte desse tipo. Eu mesmo tenho uma dessas fontes, cuja especificação indica que a saída são 10 Volts. Porém, ao medir com o multímetro encontro uma leitura de quase 17 Volts. É uma diferença muito grande. Então como funciona isso?

Essa variação está diretamente ligada aos dispositivos que serão ligados a essa fonte. Ou seja, faz parte do projeto desse tipo de fonte mais barata. Ou seja, o que vou explicar aqui é algo que não deveria ser feito, mas por vezes esbarramos com algumas. A tensão está elevada porque essa fonte não tem uma boa capacidade de fornecimento de corrente. Assim, ao ligar um dispositivo na sua saída esse consome corrente. Corrente que a fonte não consegue suprir de forma suficiente. Então para manter a potência estável a tensão cai. A fórmula de potência diz que: P = V x I. Essa é a razão pela qual a tensão cai.

Eu fiz um vídeo para mostrar isso na prática. Veja que ao ligar uma lâmpada e medir com o multímetro não temos mais os 17 Volts e sim uma tensão mais baixas. Porém essa tensão mais baixa ainda não está perto dos 10 Volts especificados por essa fonte. Ou seja, ela atende bem para ligar dispositivos genéricos que possam tolerar em seu funcionamento uma faixa de tensão. Mas para o caso onde se precisa de uma saída estabilizada, garantindo que a tensão seja estável, essa fonte não é indicada.

 

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Placa reguladora tensão – Obtenha facilmente tensões diferentes – Faça uma fonte variável

Por várias vezes precisamos de diferentes tensões para alimentar os circuitos. Até aqui não há novidade. Muitas vezes essas tensões são facilmente obtidas por meio de uma fonte variável. É bem verdade que é possível construir uma fonte dessas ou até mesmo comprar por um preço bem interessante. É verdade. Hoje esse tipo de equipamento é bem acessível.

Sendo assim você pode optar entre comprar uma ou construir a sua. Mas e se você não tiver uma. Como resolver a questão das diferentes tensões. Para solucionar rapidamente o problema aconselho você comprar uma pequena placa que já está preparada para atuar como um regulador de tensão através da atuação em um pequeno trim-pot. E mais. Essa pequena placa é bem barata e suporta uma boa corrente de saída (cerca de 3A).

Essa placa usa como base um circuito integrado chamado de LM2596. Ele é o coração do circuito. A placa é muito fácil de usar. No lado esquerdo ela tem a entrada do positivo e negativo. Já no lado direito estão localizadas as saídas da tensão. Como disse para ajustar a mesma basta usar uma pequena chave de fenda para fazer variar o trim-pot multivoltas.

Se a carga vai consumir algo superior a 2A aconselho dotar o circuito integrado de um dissipador de calor. É bem verdade que sua estrutura não ajuda na colocação de um dissipador. Então com um pouco de criatividade monte uma pequena peça de alumínio e prenda obre o CI com o uso de pasta térmica.

No vídeo abaixo eu mostro mais detalhes sobre essa pequena placa que ajuda muito na bancada.

 

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Colocando controle de velocidade na mini drill – Pequena placa PWM – Simples de fazer

A pequena mini drill é uma ferramenta que data de muitos anos atrás. Eu ainda lembro do seu lançamento. Naquela época eu acompanhava uma série de publicações mensais sobre eletrônica. Essas revistas tinham muita publicidade nas suas páginas. Afinal, era assim que elas se mantinham. Entre essas propagandas eis que surge o lançamento da mini drill. Ela veio como uma proposta de facilitar a furação das placas de circuito impresso. Onde até então existia o furador manual (tipo um grampeador) somente.

Eu confesso que nunca fui fã de usar ela para essa função. Acredito muito na furação manual. Além do mais, acho melhor de utilizar. A mini drill que mostro no vídeo abaixo se parece muito com os primeiros modelos criados. Eles não tinham muita potência e assim permitiam pequenos furos. Além disso se a broca fosse muito final era provável que você acabasse quebrando algumas até fazer todos os furos que fossem precisos.

A alimentação é a mesma à época, 12 Volts. Mas algo mudou. Hoje em dia temos outras máquinas muito mais potentes para essa função, como a Dremel. Porém mesmo assim a mini drill ainda pode ser seu uso, embora limitado. Assim, ainda mantenho a mesma na minha bancada. Além do mais atualmente uma mini drill como essa é muito barata e aconselho para usos leves. Ou seja, trabalhos onde seja mais importante a precisão do que a força bruta. Não adianta também trabalhar com materiais duros, pois ela não consegue.

Ah, você pode acoplar a ela também mini discos de corte, brocas e lixas. Tudo isso é fácil de ser encontrado na internet. E você ainda pode deixar sua mini drill mais legal adicionando um controle de velocidade para ela.

Existem algumas possibilidades como construir um simples reostato com um transistor como o 2N3055 ou mesmo montar um pequeno circuito PWM. Mas se você não quiser tocar no ferro de soldar para montar o circuito, saiba que é possível encontrar alguns vendedores no Mercado Livre que vendem pequenas placas PWM já montadas.

Ah, lembre-se que essas placas também podem controlar outros dispositivos como uma lâmpada com a proposta de alterar o seu brilho. No vídeo abaixo eu mostro uma pequena placa PWM controlando a velocidade da mini drill. Veja só.

 

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Desmontando rádio FM e utilizando a fonte de alimentação já existente – Dicas – melhorar a fonte

Dentro dos equipamentos eletrônicos existe uma quantidade grande de componentes eletrônicos que podemos fazer uso. É a chamada sucata que todo mundo vai acumulando ao longo dos anos. Aquele rádio que seu vizinho te deu que parou de funcionar ou aquele toca fitas que era do carro e você trocou. Enfim, aos poucos vamos acumulando uma grande quantidade de eletrônicos que nos servirão para vários projetos.

Eu mesmo fiz a retirada de um transformador de um antigo rádio toca fitas. Mostrei através de um vídeo que é possível construir uma fonte de alimentação linear com equipos de sucata. Já temos o trafo, agora precisamos dos diodos. Esses você também encontra dentro do mesmo aparelho. Assim como os capacitores eletrolíticos. Para a fonte ficar legal é preciso adicionar uma etapa de regulagem. Esse componente pode ser que não exista dentro do equipamento, mas podemos comprar e adicionar.

Dessa forma vemos que é possível fazer uso da sucata a nosso favor e evitar comprar mais componentes. Existem muitas peças que podem e devem ser reaproveitadas.

No vídeo abaixo eu mostro isso desmontando a fonte de um aparelho de som. Confere o resultado.

 

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O que acha de lavar com água componentes eletrônicos? Pode isso?

Parece loucura o que estou falando, mas é verdade. Basta acessar o YouTube e procurar que você vai encontrar várias pessoas lavando placas de circuito impresso com componentes.

Um desses vídeos o cara lava uma placa de um rádio receptor. Fiquei pensando em várias complicações que foram adicionadas com esse fato. Penso logo no capacitor variável. Esse componente é parcialmente aberto e a água entra nele de forma muito fácil. Além disso, outros componentes que possam parecer mais herméticos ainda assim não são. Sem contar que a água pode acabar ficando localizada sob o componente e não secar a tempo de usar a placa. Enfim, pode dar problemas também ao ligar o circuito.

O que você acha de lavar com água os componentes? A minha opinião é que isso não deve ser feito. Se vai lavar no mínimo que seja com álcool isopropílico. Além disso, seja cuidadoso e não mergulhe a placa dentro de uma bacia com álcool. Vá com um cotonete fazendo a limpeza. Ficou curioso assiste meu vídeo abaixo. Depois faça uma busca pela internet sobre reparações e restauro de rádios e verá o que estou falando. Ah, procure por vídeos em inglês que será mais fácil achar esse conteúdo.

 

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E deu cupim em parte do meu homestudio – Trabalho enorme para desmontar e remontar tudo.

É verdade. Depois de montar todo meu homestudio tive um problema com cupim. A madeira do fundo que segurava o monitor de vídeo veio com cupim. Era uma madeira nova comprada na loja, assim como todas as outras.

Ah, detalhe, era uma peça de MDF. Tive um mega trabalho para desmontar tudo, retirar a madeira e adaptar minhas conexões. Nossa, que trabalho. Mas agora está tudo pronto no seu devido lugar. Mão na massa agora para gravar umas coisas que ficaram interrompidas. Ah, tenho uns vídeos bem legais para gravar sobre o tema do homestudio. Assiste aí meu desabafo.

 

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Montando uma tela de tecido ortofônico para o amplificador – corte, colagem, grampos e tecido

Tempos atrás montei mais um pequeno combo valvulado para tocar guitarra. Montei toda a estrutura de madeira e fiz um acabamento com carpete na cor amarelo, pés, cantoneiras e alça. Eu realmente gostei muito do aspecto final da construção.

Mas tinha uma coisa que faltava, o tecido ortofônico. Sim, existe no mercado diferentes tecidos que podem se comprados justamente para esse fim. Mas no intuito de economizar eu fiz o uso de outro tecido. Um tecido normal, mas com uma impressão diferenciada.

Para sustentar o tecido montei uma moldura de madeira. Essa estrutura foi colada e aparafusada. Depois prendi o tecido de forma que ficasse bem esticado. Escolhi um tecido com um visual muito diferenciado e o amplificador ficou muito mais bonito depois desse tecido. Além disso, agora protege de uma forma adequada o alto-falante.

 

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Monte um dispositivo que produz um som semelhante de Scratching no disco de vinil como feito por DJ

Eu não sou DJ. Mas montei um equipamento que reproduz um som muito parecido com o scratching. E mais, só usando um cartão de crédito e também um cabeçote de leitura de fita cassete. Quer montar o seu? Sim, eu mostro como.

Trata-se de um circuito extremamente simples. A cabeça de leitura consegue identificar alterações magnéticas. Assim se pegarmos um cartão de crédito que possua uma faixa magnética, podemos atuar sobre a cabeça de leitura. O cabeçote não consegue ler de fato o conteúdo do cartão, então é emitida uma leitura que se assemelha ao scratching.

Em próximo vídeo vou mostrar uma melhoria que fiz nessa montagem que tornou o uso ainda mais natural. Confere aí.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.