Placa reguladora tensão – Obtenha facilmente tensões diferentes – Faça uma fonte variável

Por várias vezes precisamos de diferentes tensões para alimentar os circuitos. Até aqui não há novidade. Muitas vezes essas tensões são facilmente obtidas por meio de uma fonte variável. É bem verdade que é possível construir uma fonte dessas ou até mesmo comprar por um preço bem interessante. É verdade. Hoje esse tipo de equipamento é bem acessível.

Sendo assim você pode optar entre comprar uma ou construir a sua. Mas e se você não tiver uma. Como resolver a questão das diferentes tensões. Para solucionar rapidamente o problema aconselho você comprar uma pequena placa que já está preparada para atuar como um regulador de tensão através da atuação em um pequeno trim-pot. E mais. Essa pequena placa é bem barata e suporta uma boa corrente de saída (cerca de 3A).

Essa placa usa como base um circuito integrado chamado de LM2596. Ele é o coração do circuito. A placa é muito fácil de usar. No lado esquerdo ela tem a entrada do positivo e negativo. Já no lado direito estão localizadas as saídas da tensão. Como disse para ajustar a mesma basta usar uma pequena chave de fenda para fazer variar o trim-pot multivoltas.

Se a carga vai consumir algo superior a 2A aconselho dotar o circuito integrado de um dissipador de calor. É bem verdade que sua estrutura não ajuda na colocação de um dissipador. Então com um pouco de criatividade monte uma pequena peça de alumínio e prenda obre o CI com o uso de pasta térmica.

No vídeo abaixo eu mostro mais detalhes sobre essa pequena placa que ajuda muito na bancada.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Colocando controle de velocidade na mini drill – Pequena placa PWM – Simples de fazer

A pequena mini drill é uma ferramenta que data de muitos anos atrás. Eu ainda lembro do seu lançamento. Naquela época eu acompanhava uma série de publicações mensais sobre eletrônica. Essas revistas tinham muita publicidade nas suas páginas. Afinal, era assim que elas se mantinham. Entre essas propagandas eis que surge o lançamento da mini drill. Ela veio como uma proposta de facilitar a furação das placas de circuito impresso. Onde até então existia o furador manual (tipo um grampeador) somente.

Eu confesso que nunca fui fã de usar ela para essa função. Acredito muito na furação manual. Além do mais, acho melhor de utilizar. A mini drill que mostro no vídeo abaixo se parece muito com os primeiros modelos criados. Eles não tinham muita potência e assim permitiam pequenos furos. Além disso se a broca fosse muito final era provável que você acabasse quebrando algumas até fazer todos os furos que fossem precisos.

A alimentação é a mesma à época, 12 Volts. Mas algo mudou. Hoje em dia temos outras máquinas muito mais potentes para essa função, como a Dremel. Porém mesmo assim a mini drill ainda pode ser seu uso, embora limitado. Assim, ainda mantenho a mesma na minha bancada. Além do mais atualmente uma mini drill como essa é muito barata e aconselho para usos leves. Ou seja, trabalhos onde seja mais importante a precisão do que a força bruta. Não adianta também trabalhar com materiais duros, pois ela não consegue.

Ah, você pode acoplar a ela também mini discos de corte, brocas e lixas. Tudo isso é fácil de ser encontrado na internet. E você ainda pode deixar sua mini drill mais legal adicionando um controle de velocidade para ela.

Existem algumas possibilidades como construir um simples reostato com um transistor como o 2N3055 ou mesmo montar um pequeno circuito PWM. Mas se você não quiser tocar no ferro de soldar para montar o circuito, saiba que é possível encontrar alguns vendedores no Mercado Livre que vendem pequenas placas PWM já montadas.

Ah, lembre-se que essas placas também podem controlar outros dispositivos como uma lâmpada com a proposta de alterar o seu brilho. No vídeo abaixo eu mostro uma pequena placa PWM controlando a velocidade da mini drill. Veja só.

 

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Desmontando rádio FM e utilizando a fonte de alimentação já existente – Dicas – melhorar a fonte

Dentro dos equipamentos eletrônicos existe uma quantidade grande de componentes eletrônicos que podemos fazer uso. É a chamada sucata que todo mundo vai acumulando ao longo dos anos. Aquele rádio que seu vizinho te deu que parou de funcionar ou aquele toca fitas que era do carro e você trocou. Enfim, aos poucos vamos acumulando uma grande quantidade de eletrônicos que nos servirão para vários projetos.

Eu mesmo fiz a retirada de um transformador de um antigo rádio toca fitas. Mostrei através de um vídeo que é possível construir uma fonte de alimentação linear com equipos de sucata. Já temos o trafo, agora precisamos dos diodos. Esses você também encontra dentro do mesmo aparelho. Assim como os capacitores eletrolíticos. Para a fonte ficar legal é preciso adicionar uma etapa de regulagem. Esse componente pode ser que não exista dentro do equipamento, mas podemos comprar e adicionar.

Dessa forma vemos que é possível fazer uso da sucata a nosso favor e evitar comprar mais componentes. Existem muitas peças que podem e devem ser reaproveitadas.

No vídeo abaixo eu mostro isso desmontando a fonte de um aparelho de som. Confere o resultado.

 

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O que acha de lavar com água componentes eletrônicos? Pode isso?

Parece loucura o que estou falando, mas é verdade. Basta acessar o YouTube e procurar que você vai encontrar várias pessoas lavando placas de circuito impresso com componentes.

Um desses vídeos o cara lava uma placa de um rádio receptor. Fiquei pensando em várias complicações que foram adicionadas com esse fato. Penso logo no capacitor variável. Esse componente é parcialmente aberto e a água entra nele de forma muito fácil. Além disso, outros componentes que possam parecer mais herméticos ainda assim não são. Sem contar que a água pode acabar ficando localizada sob o componente e não secar a tempo de usar a placa. Enfim, pode dar problemas também ao ligar o circuito.

O que você acha de lavar com água os componentes? A minha opinião é que isso não deve ser feito. Se vai lavar no mínimo que seja com álcool isopropílico. Além disso, seja cuidadoso e não mergulhe a placa dentro de uma bacia com álcool. Vá com um cotonete fazendo a limpeza. Ficou curioso assiste meu vídeo abaixo. Depois faça uma busca pela internet sobre reparações e restauro de rádios e verá o que estou falando. Ah, procure por vídeos em inglês que será mais fácil achar esse conteúdo.

 

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E deu cupim em parte do meu homestudio – Trabalho enorme para desmontar e remontar tudo.

É verdade. Depois de montar todo meu homestudio tive um problema com cupim. A madeira do fundo que segurava o monitor de vídeo veio com cupim. Era uma madeira nova comprada na loja, assim como todas as outras.

Ah, detalhe, era uma peça de MDF. Tive um mega trabalho para desmontar tudo, retirar a madeira e adaptar minhas conexões. Nossa, que trabalho. Mas agora está tudo pronto no seu devido lugar. Mão na massa agora para gravar umas coisas que ficaram interrompidas. Ah, tenho uns vídeos bem legais para gravar sobre o tema do homestudio. Assiste aí meu desabafo.

 

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Montando uma tela de tecido ortofônico para o amplificador – corte, colagem, grampos e tecido

Tempos atrás montei mais um pequeno combo valvulado para tocar guitarra. Montei toda a estrutura de madeira e fiz um acabamento com carpete na cor amarelo, pés, cantoneiras e alça. Eu realmente gostei muito do aspecto final da construção.

Mas tinha uma coisa que faltava, o tecido ortofônico. Sim, existe no mercado diferentes tecidos que podem se comprados justamente para esse fim. Mas no intuito de economizar eu fiz o uso de outro tecido. Um tecido normal, mas com uma impressão diferenciada.

Para sustentar o tecido montei uma moldura de madeira. Essa estrutura foi colada e aparafusada. Depois prendi o tecido de forma que ficasse bem esticado. Escolhi um tecido com um visual muito diferenciado e o amplificador ficou muito mais bonito depois desse tecido. Além disso, agora protege de uma forma adequada o alto-falante.

 

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Monte um dispositivo que produz um som semelhante de Scratching no disco de vinil como feito por DJ

Eu não sou DJ. Mas montei um equipamento que reproduz um som muito parecido com o scratching. E mais, só usando um cartão de crédito e também um cabeçote de leitura de fita cassete. Quer montar o seu? Sim, eu mostro como.

Trata-se de um circuito extremamente simples. A cabeça de leitura consegue identificar alterações magnéticas. Assim se pegarmos um cartão de crédito que possua uma faixa magnética, podemos atuar sobre a cabeça de leitura. O cabeçote não consegue ler de fato o conteúdo do cartão, então é emitida uma leitura que se assemelha ao scratching.

Em próximo vídeo vou mostrar uma melhoria que fiz nessa montagem que tornou o uso ainda mais natural. Confere aí.

 

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Características de fontes de alimentação não estabilizadas – Sem regulagem de tensão

Existem algumas fontes de alimentação que não possuem algumas etapas. Isso é possível, pois algumas delas não são obrigatórias. A exemplo temos a filtragem e a regulagem de tensão. Sim, uma fonte pode não ter capacitores, mas não é algo adequado para alimentar a maior parte dos equipamentos. O capacitor é responsável pela filtragem, extinguindo a corrente contínua pulsante e a transformando de fato em uma reta.

A outra etapa é mais alternativa ainda. Pois é possível ter uma fonte sem saída regulada. Essa fonte está sujeita a variações de tensão na sua saída de acordo com o consumo da carga que está ligada a ela. Nesse caso são chamadas de fonte de alimentação não estabilizada.

Para fazer a etapa de estabilização existem algumas possibilidades. Podemos usar diodos zener associados a transistores. Ou até mesmo fazer uso de um circuito integrado regulador de tensão, como os da família 78.

Essa família 78 pode ser encontrada sob diferentes denominações, como o 7812 e o 7809. Onde nessa ordem o primeiro regula a saída em 12 Volts e o segundo em 9 Volts. Lembrando o máximo de corrente que suportada por eles é de 1A.

 

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A adaptação de uma caixa plástica Patola para o circuito do gerador de funções

De nada adianta montar um circuito e não ter onde colocar ele. Uma placa com componentes soldados e cheia de fios não é nada agradável de utilizar. Temos uma série de caixas no mercado que podemos fazer uso. Algumas são de plástico e outras de metal. Trabalhar com caixas de plástico é mas prático, mas elas não servem para todas as funções já que não podem ser blindadas.

Eu mesmo tenho várias caixas plásticas do tipo Patola. Muitas usei em algum projeto e depois desmontei esse projeto e usei em outra coisa. Nisso vão ficando caixas de lado, cheias de furos e sem uso. Como resolver isso e reutilizar essas caixas da melhor forma.

Bom, com um pouco de criatividade é possível. Eu peguei uma pequena caixa plástica cheia de furos e instalei um novo equipamento dentro dela. Mas para não ficar com os vários furos aparentes eu fiz um trabalho para melhorar seu aspecto. Eu gostei muito do resultado. Veja se concorda comigo.

 

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Adaptando um multímetro antigo para facilitar no teste de pilhas de 1,5 V e bateria de 9 Volts

Ter um aparelho para fazer testagem das pilhas é algo muito bom. Você pode até pensar que já tem um multímetro com escala para medir tensão de corrente contínua e já lhe basta. Mas não é bem assim. Pois ao medir uma pilha com o multímetro dessa forma não é de fato possível dizer que a pilha está boa.

O que ocorre é que a medição na escala de tensão CC do multímetro pode indicar uma tensão boa para a pilha. Mas quando a pilha de fato for utilizada se mostrará que não está tão boa assim. Por isso é preciso algo mais para fazer um correto teste das pilhas. Em um próximo artigo falo especificamente como construir um aparelho para ajudar no teste das pilhas com a escala de tensão CC do multímetro.

Pois nesse artigo o meu interesse é mostrar que alguns multímetros já possuem uma escala nativa para o teste de pilhas e baterias. Eu tenho um multímetro bem antigo que tem uns 30 anos que possui essa escala. Esse meu multímetro está cansado de guerra. Foram muitos usos. Ele já queimou algumas vezes e já tive de intervir para consertar. Troquei diodos e resistores. Agora resolvi colocar esse multímetro para desempenhar uma função específica, o teste de pilhas.

Então peguei uma pequena caixa de MDF e adesivo de contato. Recobri a caixa com o adesivo. Deu uma acabamento perfeito. Depois instalei internamente a essa caixa meu multímetro adaptador para só fazer teste de pilhas. Ou seja, fiz um suporte para colocar as pilhas em teste. E o legal é que esse multímetro não precisa ter suas pilhas internas ligadas ao circuito do mesmo. Pois no teste de pilhas ele funciona de forma passiva, sem necessitar de outra alimentação. Assim usando somente a alimentação da própria pilha que está em teste.

O resultado foi fantástico e agora tenho sempre a mão um testador de pilhas. Assiste aí e me diga o que acha.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.