Dicas sobre escolha de solda, espessura, ferro, carretel de solda, suporte, limpeza ferro soldar

Você sabia que para fazer uma boa soldagem não basta ter um ferro de soldar e solda? Pois é. Se você conhecer outros componentes que podem fazer parte desse processo, tudo fica mais fácil.

Eu até fiz um vídeo para falar sobre para falar em mais detalhes sobre, por exemplo, as diferentes espessuras de solda, sugador de solda, descanso para ferro de soldar e como fazer a limpeza da ponta do ferro de soldar.

Alimentando lâmpada incandescente com corrente contínua – Mesmo princípio em válvulas termiônicas

Sabemos que a lâmpada incandescente que usamos em casa, dentro de um forno, por exemplo, funciona com a energia da tomada. Portanto ela pode ter uma tensão de 127 Volts ou 220. E mais ainda. Ela funciona com a chamada corrente alternada, já que na tomada existe esse tipo de corrente.

Mas uma pergunta fica no “ar”. Será que essa mesma lâmpada poderia funcionar com uma corrente contínua? Bom, por mais que você possa em um primeiro momento não acreditar, te respondo que ‘sim’. É possível!

E não só uma lâmpada incandescente, mas também outros dispositivos como resistências podem funcionar. Por exemplo, o ferro de passar roupas ou o chuveiro elétrico poderiam funcionar da mesma forma em corrente contínua.

Ainda não acredita? Então assiste o vídeo que gravei.

Monte um dimmer para controlar temperatura do ferro de soldar – Ideia simples – Placa pronta p/ uso

Durante algumas aplicações em que usamos o ferro de soldar, nem sempre precisamos que a temperatura dele esteja elevada. Existem algumas estações de solda onde por meio de um botão de ajuste é possível fazer algo do tipo. Porém se você não utiliza uma estação de solda, como fazer?

Então saiba que é absolutamente possível construir um pequeno dimmer e controlar a temperatura do seu ferro de soldar ou até mesmo outra coisa, como a pistola de cola quente. E sabe o que mais? Esses circuitos são muito simples de montar, mas você ainda tem a possiblidade de comprar ele já pronto.

Em sites como Mercado Livre é possível encontrar vendedores que comercializam pequenas placas com os componentes já soldados. Basta soldar os fios e pronto. Aí depois você coloca em uma caixinha bacana e utilizar. Eu mesmo fiz isso e você pode conferir no vídeo abaixo.

Meus rádios à pilha antigos – Philips, Motoradio, Minerva, Sharp e Seiko – Detalhes curiosos

Hoje em dia ouvimos música pelo nosso smartphone. A maior parte das vezes estamos buscando músicas em canais existentes na internet. Porém nem sempre foi assim.

A verdade é que os pequenos rádios à pilha, eram o que existia de possível para ouvir música de uma forma portátil. No princípio esses rádio captavam somente ondas médias – AM. A maior parte deles funcionava com pilhas pequenas. A quantidade de pilhas variava entre 2, 3 ou 4 pilhas.

O áudio era mono. Ou seja, nada de distinguir o efeito estéreo entre esquerda e direita. Somente anos depois vieram os primeiros rádios portáteis que sintonizavam a faixa de FM, a frequência modulada.

Eu tenho em casa alguns rádios antigos de diferentes períodos. E decidi fazer um vídeo para mostrar um pouco dessa história. Também falo de algumas curiosidades sobre alguns dos modelos que possuo. Assiste e deixe seu comentário lá no vídeo. Me diga se algum desses rádios fizeram parte da sua história.

Os diferentes tipos de jumpers para utilizar no protoboard – Industrializado ou caseiro, com dicas

Sempre que vamos fazer uso do protoboard é necessário o uso de jumpers. Sem eles não é possível desenvolver nenhum circuito. Mas afinal, o que são jumpers?

Os jumpers são pequenos fios utilizados para fazer as conexões entre os componentes eletrônicos. Eles são usados em um circuito impresso, por exemplo. Mas também são usados nas montagens experimentais com protoboard.

Esses jumpers podem ser construídos com o uso de fio ou mesmo adquirido no mercado. Porém, caso opte por fazer os seus jumpers aconselho a utilizar fio rígido. Isso é necessário para facilitar a inserção dos mesmos nos pequenos furos da protoboard.

Mas se você não quiser cortar e desencapar seus próprios fios, saiba que é possível comprar jumpers prontos no mercado. Você acha diferentes modelos. E para facilitar fiz o vídeo abaixo com mais detalhes sobre suas características. Confere aí.

Case acrílico para testador de componentes – também conhecido como ESR – Veja as adaptações que fiz

Um produto bem legal que temos hoje no mercado é o testador de componentes. Com ele podemos testar uma grande variedade de componentes eletrônicos. Basta inserir o componente, pressionar uma chave e pronto. Sabe aquele capacitor cuja inscrição se apagou e você não sabe mais o valor? Então, seus problemas acabaram.

Mas o testador de componentes pode checar também transistores, resistores, diodos, LEDs e indutores. O mais legal é que ele não só diz qual é o componente, o que facilita muito para os novatos na eletrônica, mas ele também fornece uma série de informações sobre os mesmos. Assim é possível ver a identificação dos terminais de um transistor ou mesmo a polaridade de um capacitor eletrolítico.

Porém o testador de componentes é bem frágil. Trata-se de uma placa de circuito impresso com um mostrador de cristal líquido. Porém para que o conjunto fique bem protegido, saiba que é possível adquirir no mercado uma caixa em acrílico. Com ela você reduz o risco de danificar o aparelho.

No vídeo abaixo eu mostro como montar essa pequena caixa. Você verá que eu não montei ela exatamente como deveria. Pois queria fazer uma adaptação para facilitar a troca da bateria de 9 Volts.

Desenvolvimento de projeto de circuito para acionar corretamente monitor de áudio e a mesa de som

Em um estúdio de música, existem algumas partes essenciais para o funcionamento do mesmo. Entre elas, cito a mesa de som e os monitores. Os monitores são as caixas de som utilizadas no processo da mixagem.

Essas caixas normalmente são do tipo ‘flat’. Isso significa que elas procuram manter a reprodução como foi feita durante a gravação original, sem adicionar ‘coloridos’ na música. Assim, os monitores são parte fundamental nessa dinâmica da gravação e mixagem. E como você pode perceber, pelas características dos monitores, eles não são itens baratos. É bem verdade que você pode em princípio usar qualquer caixa de som para gravar e mixar. Mas saiba que os monitores, como disse, possuem características sonoras que os distinguem.

Assim, se os monitores são caros, é melhor cuidar bem deles. Pois só assim poderemos fazer uso por anos. Isso mesmo! Saiba que os monitores são peças que podem fazer parte do seu estúdio por muitas décadas. Ao contrário de mesas de som, que a cada momento surgem novos modelos e com várias automações. Tanto que existem vários produtores que ainda utilizam-se das famosas caixas NS10 da Yamaha em seus estúdios. Esses foram monitores que ficaram muito famosos há muitas décadas (foram lançados em 1978) atrás e alguns ainda acham que são excelentes fontes de referência para gravação e mixagem.

A mesa de som, com disse, é uma outra parte muito importante desse contexto. Elas são a interface de entrada do áudio e também podem ser usadas durante a mixagem. É bem verdade que hoje você pode mixar somente utilizando softwares, mas se desejar saiba que é possível fazer esse trabalho como era realizado antigamente. Embora, grandes estúdios ainda usem a mixagem na mesa. Mas lembre-se que para mixar na mesa, você precisa também de uma placa de som que suporte vários canais, tanto para In quanto para Out.

Escolhi falar da mesa de som e dos monitores, pois um está literalmente ligado ao outro. Ou seja, o som que chega até os monitores passou anteriormente pela mesa de som. Essa relação faz com que apareça um pequeno inconveniente durante o momento em que você liga esses equipamentos. O que ocorre é que se o monitor de áudio for ligado antes da mesa de som, você ouvirá um estalo nos alto-falantes dos monitores. Esse estalo será tão maior, quanto maior for o volume em que estiverem os monitores.

Para evitar esse problema, existe um regra para ligar e desligar a mesa de som e os monitores. Portanto, na hora de ligar, iniciamos sempre pela mesa de som e depois pelos monitores de áudio. Para desligar fazemos o inverso. Ou seja, primeiro desligamos os monitores e em seguida a mesa de som.

Mas para ajudar mais ainda e você poder ligar tanto a mesa de som quanto os monitores com o uso de somente 1 chave, desenvolvi um circuito. Sim, você não vai achar ele em alguma revista ou outro site por aí. É um projeto próprio para resolver esse problema que citei.

O Circuito

O circuito pode ser analisado sob dois blocos. Um deles é responsável por acionar a mesa de som e o outro os monitores de áudio. Todos os componentes usados são comuns e fáceis de serem encontrados no comércio. Abaixo encontra-se o diagrama esquemático do circuito.

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Para acionar a mesa de som e também os monitores, utilizo dois relês. Esses são relês de 1 contato reversível para uma corrente e tensão no contato, suficiente para ligar a mesa e os monitores. Assim, caso sua mesa de som consuma uma corrente de 1A sob uma tensão de 127 Volts, você precisará de um relê cujo contato suporte esses parâmetros e com alguma folga. Já a bobina do relê deve ser para uma tensão de 9 Volts.

Os diodos são de uso geral, podendo sofrer variações em seus valores sem danos ao funcionamento. Os resistores são para 1/4W, ou superior. Os dois transistores usados são do tipo NPN de uso geral, podendo ser testados variações como BC 548 e BC 549. Os capacitores são eletrolíticos com uma tensão de trabalho superior à 25 Volts. circuito foi alimentado com uma bateria de 9 Volts. Porém nada impede de utilizar uma fonte de alimentação externa.

Funcionamento do circuito:

Todo o circuito pode ser analisado e compreendido pela presença de dois temporizadores. Os transistores são levados do corte à saturação ou da saturação ao corte, no acionamento e ao desligar o relê, respectivamente. O que provoca o retardo nos dois circuitos, é a presença dos capacitores e resistores. Para ligar o monitor de áudio com retardo, o capacitor se carrega mediante o resistor o que estabelece um regime de caga controlado. Só após essa carga o transistor entra no estado de saturação. Enquanto isso, o circuito que liga a mesa de som é acionado no mesmo momento em que a alimentação do circuito é ligada. Isso se dá, pois a saturação desse transistor independe de atingir determinada carga no capacitor.

Por outro lado, no momento em que o circuito é desligado, o transistor presente no circuito do monitor de áudio é imediatamente levado ao corte. Enquanto o circuito da mesa de som desliga com um retardo. Esse retardo ocorre, pois o capacitor de elevada capacitância ligado na base do transistor, irá se descarregar por meio do resistor de base. O diodo de proteção D3 impede que essa descarga afete o circuito do monitor de áudio.

No vídeo abaixo, procurei esclarecer todo o processo de funcionamento em mais detalhes. Utilizei inclusive um software para simular o funcionamento. Lembrando que os valores dos capacitores e resistores do circuito podem ser alterados para buscar diferentes constantes de tempo de acionamento e desligamento.

Como funciona o alto-falante – motor como alto-falante

Você sabe como funciona um alto-falante? Ele se vale de alguns dos conceitos básicos da eletricidade e eletromagnetismo. Um deles é a respeito da corrente que ao circular um fio condutor gera um campo magnético. Esse campo interage com ímã permanente e dependendo do sentido que a corrente circula essa interação faz com o que a bobina que forma esse fio se desloque para frente e para trás.

Dessa forma, podemos ver que a essência da constituição do alt0-falante é bem simples. Ele possui uma bobina feita de fio enrolado em algumas dezenas espiras, um ímã central, um cone e uma estrutura metálica que suporta todo esse conjunto. De uma forma ampla esses são os dispositivos que compõem o alto-falante.

Agora deixo uma comparação e indagação. Se o alto-falante é composto por esses materiais, vamos olhar a constituição de um motor elétrico. O motor também possui bobina, ímã sustentados por uma estrutura. Ou seja, um dispositivo que de certa forma guarda muitas semelhanças com o alto-falante. Então pergunto. Será que seria possível usar um motor elétrico como um alto-falante? A resposta é sim. Ele funciona, mas é claro que como não foi desenvolvido para essa função, por isso a sua performance é ruim como um alto-falante.

Mas o interessante aqui é mostrar que sai som por ele. E para mostrar que funciona gravei um vídeo que pode ser assistido abaixo.

Controle intensidade do LED com placa PWM – Simples e barato

Você já passou pela necessidade de ter de regular o brilho de um LED? Pois então aqui vou te dar uma dica rápida e simples de como atuar no controle do brilho do LED com o uso de uma placa PWM. É possível até montar um simples circuito para fazer isso. Porém eu queria mostrar uma forma mais prática para inclusive aqueles que não tem conhecimento de eletrônica.

Você pode comprar alguns modelos de placa que usam a tecnologia da largura de pulso – PWM. A ligação é muito simples e você não terá maiores dificuldades. Eu utilizei esse pequeno circuito para fazer o controle de algumas dezenas de LEDs que utilizo em uma iluminação dentro da minha cabine de gravação. Bom, na verdade é um armário de roupa que foi adaptado em cabine de gravação.

Essa iluminação é importante para permitir que a pessoa que está lá dentro cantando ou tocando ser capaz de ler as letras. E como existe um potenciômetro para regular a intensidade do LED eu ainda posso adequar a luz ao gosto do freguês.

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Placa que eleva a tensão de 3,7 Volts para 5 Volts – Como funciona o power bank

Talvez você já tenha se perguntado a respeito do circuito que está dentro de um power bank. Se você ainda não se perguntou talvez seja pela razão de que não tenha visto que as baterias do power bank são de 3,7 Volts. Aí vem uma questão. Como isso é possível se para carregar um celular precisamos de 5 Volts?

Exato. Essa questão é respondida por meio de um circuito eletrônico que é capaz de elevar a tensão de 3,7 Volts para 5 Volts. Mas veja que não existe mágica aqui nesse processo. Pois, o que ganhamos em tensão, perdemos em capacidade de fornecimento de corrente elétrica. É importante destacar que não é possível criar energia do nada. Assim, para mantermos a lógica da fórmula de potência, onde P = V x I (Potência é igual a Tensão multiplicado por Corrente), a capacidade de fornecimento de corrente foi diminuída como expliquei. Veja só:

Digamos que a potência do power bank seja de 20W. Então temos:

P = V x I

Sabemos que a saída do power bank é de 5 Volts. E com esses dois valores achamos a corrente de saída do aparelho, que no caso são 4A ou 4000mA.

20 W = 5 V x 4A

Isso é o que encontramos na saída do power bank. Mas como disse internamente a bateria dele é de 3,7 Volts. Calculando para 3,7 V e mantendo a potência de 20W, temos:

20 W = 3,7 V x I

I = 7,4A

Isso significa que na verdade se pudéssemos alimentar o celular com 3,7 Volts a capacidade de fornecimento desse conjunto seria muito maior, no caso, 7,4 A. Mas como a tensão foi aumentada para 5 Volts e precisamos manter a potência constante (Não dá para criar energia do nada), perdemos em capacidade de fornecimento de corrente.

Para ficar mais claro gravei um vídeo que pode ser assistido logo abaixo.

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.