Características de fontes de alimentação não estabilizadas – Sem regulagem de tensão

Existem algumas fontes de alimentação que não possuem algumas etapas. Isso é possível, pois algumas delas não são obrigatórias. A exemplo temos a filtragem e a regulagem de tensão. Sim, uma fonte pode não ter capacitores, mas não é algo adequado para alimentar a maior parte dos equipamentos. O capacitor é responsável pela filtragem, extinguindo a corrente contínua pulsante e a transformando de fato em uma reta.

A outra etapa é mais alternativa ainda. Pois é possível ter uma fonte sem saída regulada. Essa fonte está sujeita a variações de tensão na sua saída de acordo com o consumo da carga que está ligada a ela. Nesse caso são chamadas de fonte de alimentação não estabilizada.

Para fazer a etapa de estabilização existem algumas possibilidades. Podemos usar diodos zener associados a transistores. Ou até mesmo fazer uso de um circuito integrado regulador de tensão, como os da família 78.

Essa família 78 pode ser encontrada sob diferentes denominações, como o 7812 e o 7809. Onde nessa ordem o primeiro regula a saída em 12 Volts e o segundo em 9 Volts. Lembrando o máximo de corrente que suportada por eles é de 1A.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

A adaptação de uma caixa plástica Patola para o circuito do gerador de funções

De nada adianta montar um circuito e não ter onde colocar ele. Uma placa com componentes soldados e cheia de fios não é nada agradável de utilizar. Temos uma série de caixas no mercado que podemos fazer uso. Algumas são de plástico e outras de metal. Trabalhar com caixas de plástico é mas prático, mas elas não servem para todas as funções já que não podem ser blindadas.

Eu mesmo tenho várias caixas plásticas do tipo Patola. Muitas usei em algum projeto e depois desmontei esse projeto e usei em outra coisa. Nisso vão ficando caixas de lado, cheias de furos e sem uso. Como resolver isso e reutilizar essas caixas da melhor forma.

Bom, com um pouco de criatividade é possível. Eu peguei uma pequena caixa plástica cheia de furos e instalei um novo equipamento dentro dela. Mas para não ficar com os vários furos aparentes eu fiz um trabalho para melhorar seu aspecto. Eu gostei muito do resultado. Veja se concorda comigo.

 

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Adaptando um multímetro antigo para facilitar no teste de pilhas de 1,5 V e bateria de 9 Volts

Ter um aparelho para fazer testagem das pilhas é algo muito bom. Você pode até pensar que já tem um multímetro com escala para medir tensão de corrente contínua e já lhe basta. Mas não é bem assim. Pois ao medir uma pilha com o multímetro dessa forma não é de fato possível dizer que a pilha está boa.

O que ocorre é que a medição na escala de tensão CC do multímetro pode indicar uma tensão boa para a pilha. Mas quando a pilha de fato for utilizada se mostrará que não está tão boa assim. Por isso é preciso algo mais para fazer um correto teste das pilhas. Em um próximo artigo falo especificamente como construir um aparelho para ajudar no teste das pilhas com a escala de tensão CC do multímetro.

Pois nesse artigo o meu interesse é mostrar que alguns multímetros já possuem uma escala nativa para o teste de pilhas e baterias. Eu tenho um multímetro bem antigo que tem uns 30 anos que possui essa escala. Esse meu multímetro está cansado de guerra. Foram muitos usos. Ele já queimou algumas vezes e já tive de intervir para consertar. Troquei diodos e resistores. Agora resolvi colocar esse multímetro para desempenhar uma função específica, o teste de pilhas.

Então peguei uma pequena caixa de MDF e adesivo de contato. Recobri a caixa com o adesivo. Deu uma acabamento perfeito. Depois instalei internamente a essa caixa meu multímetro adaptador para só fazer teste de pilhas. Ou seja, fiz um suporte para colocar as pilhas em teste. E o legal é que esse multímetro não precisa ter suas pilhas internas ligadas ao circuito do mesmo. Pois no teste de pilhas ele funciona de forma passiva, sem necessitar de outra alimentação. Assim usando somente a alimentação da própria pilha que está em teste.

O resultado foi fantástico e agora tenho sempre a mão um testador de pilhas. Assiste aí e me diga o que acha.

 

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Construa um mini amplificador – Você pode usar na guitarra, baixo ou MP3

Se você mora em um apartamento e tem problemas de barulho no tocante ao incômodo dos vizinhos, esse pequeno amplificador pode ajudar você. Um pequeno circuito que pode ser alimentado por uma bateria de 9 Volts. Embora o ideal seja alimentar o circuito com uma tensão de 12 Volts, já que no datasheet do componente está indicado uma tensão mínima de 10V. Mas eu já testei com 9 Volts e funciona bem, embora não seja o ideal.

Eu montei esse vídeo em pareceria com o Fábio Duque do canal Luthieria de Banheiro. Para isso fiz 2 vídeos com um passo a passo cheio de detalhes sobre o circuito e outras particularidades da eletrônica. No canal do Fábio também é possível encontrar o projeto que foi construído por ele e ligado a guitarra para fazer os testes.

O coração do projeto é o circuito integrado LM380. Além dele usamos somente mais uns poucos componentes. É uma montagem bom pequena com um resultado bem interessante. Essa é uma das vantagens do uso do circuito integrado, ou seja, facilita muito o desenvolvimento de projetos.

A saída do amplificador pode ser ligada em um fone de ouvido ou até mesmo a um alto-falante. Sim, é possível. Pois a saída dá em torno de 1W. Assim no caso de usar com fone de ouvidos é preciso atuar no controle de volume para ficar com um volume agradável.

Você pode optar por uma pequena placa universal para soldar os componentes. Essas placas são vendias já furadas e com um determinado padrão de ilhas e trilhas. Algumas delas já possuem uma furação específica para circuito integrado.

Parte I

 

Parte II

 

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Uma placa de um pequeno kit para montar um gerador de funções – Muito simples – ICL8038

O gerador de funções é um equipamento muito importante na bancada de quem mexe com eletrônica. Através dele podemos gerar diferentes ondas, como senoidal, quadrada e triangular. Mas afinal, para que serve isso?

Com o uso desse instrumento podemos inserir uma determinada onda em um equipamento que desejamos analisar seu funcionamento, por exemplo. Assim, no caso de um amplificador de áudio é possível usar uma onda senoidal na entrada desse e verificar no osciloscópio a sua forma na saída. Portanto, por meio de uma avaliação visual é possível ver as distorções que foram inseridas pelo equipamento que amplificou essa onda. Também é possível comparar a amplitude do sinal de entrada e do sinal de saída. Assim avaliar qual de fato foi a amplificação desse sinal. Essa é tão somente uma das várias possíveis aplicações desse equipamento.

Então bora comprar um gerador de funções? Ou é possível construir um? Sim, é possível fazer um gerador de funções. É claro que provavelmente não será um equipamento tão bom quanto um industrializado, mas servirá em diversas aplicações. No mercado existe um circuito integrado conhecido como base para projetos de gerador de funções, é o ICL 8038. Eu decidi experimentar esse componente e no vídeo abaixo mostro uma pequena placa comprada no Mercado Livre.

Após a soldagem dos componentes fiz o teste com um osciloscópio. O gerador funciona bem. Não gera uma onda completamente perfeita, mas é possível usar o mesmo em diferentes aplicações. Confira você mesmo no vídeo.1

 

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Aprenda a usar o Paquímetro – Instrumento de medida essencial na sua bancada

O paquímetro é um instrumento essencial na bancada. Por vezes precisamos de medidas mais precisas, na ordem que uma trena ou régua não irá atender. Por isso é importante conhecer esse instrumento e mais ainda saber como fazer uso. Pode parecer difícil, mas você verá que é simples.

No mercado encontramos paquímetros com corpo plástico e também de metal. O paquímetro de metal possui uma durabilidade maior, mas o de plástico serve para uma série de trabalhos. Um dado importante dessa ferramenta é a precisão. Você deve olhar esse valor, pois ele é que garante uma precisão maior ou menor na leitura.

No vídeo abaixo eu explico em detalhes todas essas etapas. Assiste aí.

 

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Manta de borracha para cobrir a bancada de trabalho

Sempre que trabalhamos com ferro de soldar, cortes e ferramentas em geral é importante ter uma superfície protegida. Sim, pois se você fizer em uma mesa branca pode gerar marcas definitivas. A solda do ferro de soldar é uma das que marca e marca mesmo! Existem no mercado algumas opções para resolver esse problema protegendo a superfície dessas ações. Você pode até comprar pela web o que é conhecido como superfície de corte. É uma manta de borracha que possui uma série de linhas para você se basear nos cortes. Mas prepare o bolso, pois ela é cara.

Para tornar a situação mais viável economicamente, fiz a compra de uma manta de borracha preta. Ela não tem desenhos na superfície. Mas funciona muito bem. Pode-se trabalhar com ferro de soldar e outras ferramentas mais pesadas sobre ela. A minha possui 2 mm de espessura, mas saiba que você pode encontrar várias medidas. Porém eu achei essa medida um bom custo x benefício.

Para prender ela existem algumas saída. A primeira é usar cola de contato. Uma outra mais simples é prender com grampeador de tapeceiro. O resultado em ambas as possibilidades é bem legal, só lembrando que com o uso do grampeador o grampo ficará aparente. Mas nesse caso também é possível tirar a manta quando desejar de forma mais fácil.

 

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Componentes vintage para seu circuito ficar igual como era antigamente

Na próxima vez que for montar um amplificador valvulado para baixo ou guitarra o que acha que procurar utilizar componentes antigos. Sim, capacitores do tipo que eram usados antigamente. A ideia é fazer algo que muitas pessoas buscam que é montar como era feito antigamente. Assim sendo é preciso utilizar as peças antigas e para isso você pode procurar na internet por componentes novos, mas que foram fabricados muitas décadas atrás.

Porém fique preparado para gastar mais dinheiro, pois essas peças não são baratas. Alguns vendedores podem cobrar por um único capacitor à óleo até R$ 15,00. Um valor bem alto já que em um amplificador pequeno são utilizados alguns desses.

Mas fica a dica. Nesse vídeo falo um pouco mais a respeito desse tema em grande evidência atualmente.

 

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Ponta dessoldadora para ferro de soldar – Retirar circuito integrado

É bem verdade que a maior parte das vezes os circuitos integrados estão presos na placa através de soquetes. Assim fica fácil retirar o mesmo da placa. Porém você pode se deparar com alguns CIs que estão soldados diretamente nela. Tirar todos os pontos de solda não é rápido. Mas para ajudar existe uma ponta que pode ser adaptada no ferro de soldar e ela permite você derreter todos os terminais ao mesmo tempo.

Então ao invés de tirar um a um com essa ponta você tirar todos ao mesmo tempo. Você também pode usar para retirar os soquetes dos circuitos integrados de forma rápida sem o uso do sugador de solda. Aconselho usar uma pinça ou alicate para enquanto estiver com o ferro de soldar derretendo a solda usar essa ferramenta para soltar o mesmo da placa.

No vídeo abaixo falo mais detalhes sobre essa ponta para o ferro de soldar.

 

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Como funciona o alicate amperímetro – Conceitos e exemplo prático de medição – Muito útil na bancada

Os multímetros são equipamentos que permitem a medição de consumo de corrente. Porém a maior parte deles só possui escala de corrente contínua. Sendo assim, para medir consumo de corrente alternada ele não serve. Porém existe um equipamento que é focado nesse tipo de medição. Estou falando do alicate amperímetro. Ele possui inclusive um clamp que pode abrir uma garra de forma a ser possível “abraçar” o fio que se deseja realizar a medição.

Os alicates amperímetro são muito utilizados por eletricistas. De forma a ficar mais claro o seu funcionamento eu fiz um vídeo onde mostro como você deve utilizar esse instrumento.

 

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