Agora você pode testar seu controle remoto da TV

Ferramentas úteis para a bancada são sempre de grande valia nos reparos de equipamentos eletrônicos. Esse circuito é muito simples de montar e você pode colocar ele em uma pequena caixa. Ele funciona com pilhas, mas nada impede de você alimentar ele com uma fonte de alimentação externa.

Controles remotos do tipo infravermelho, tem a particularidade de não serem tão fáceis de verificar seu funcionamento, pois não conseguimos enxergar a luz que está saindo do LED emissor de raios infravermelhos.
Porém18 com o uso de um fototransistor, podemos facilmente montar esse circuito que fará essa identificação fazendo um LED piscar. As piscadas do LED são na mesma frequência com o que o transmissor infravermelho também atua.

No vídeo abaixo você pode ver o seu funcionamento. A montagem é tão simples que até quem não tem nenhum conhecimento de eletrônica conseguirá ter êxito.

É isso ai. Assistam o vídeo e não deixem de dar o like.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Imagine você poder testar seus cabos de forma simples

Muitas vezes nos deparamos com nossos cabos apresentando mau contato. Para resolver esse problema podemos utilizar um multímetro, por exemplo. Porém a questão é que usar um aparelho desses nos leva a um teste mais difícil no sentido de que seria necessário termos mais “mãos”. É claro que podemos fazer adaptação também na ponta de prova do multímetro para usarmos garras de jacaré, mas eu inventei uma outra coisa.

Criei um aparelho que faz o teste dos cabos. O circuito é muito simples e todos conseguirão montar sem dificuldades. Ele utiliza tão somente 2 pilhas pequenas, ou seja, 3 Volts. Na caixinha de plástico do tipo Patola, temos uma chave geral push button, um LED vermelho difuso e um buzzer. Nas duas laterais da caixa se encontram dois plugues P10 fêmea. Eles são usados para ligarmos o cabo que será testado.

Após ligar o cabo, pressionamos o botão e ouvimos o buzzer e vemos o LED acender. Isso, caso o cabo esteja funcionando adequadamente. Caso contrário, podemos ir mexendo no plugue e no cabo para descobrir facilmente em que lado está o problema e em que parte do cabo.

É isso ai. Assistam o vídeo e não deixem de dar o like.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Você não imagina o que é swril

Na tradução literal do inglês, a palavra significa redemoinho. Trata-se de uma técnica de pintura, onde as tintas são misturadas de tal forma a criarem um efeito tipo redemoinho. Se você colocar água gelada em um recipiente e então jogar tinta dentro da água, a mesma irá “flutuar” na tensão superficial da água. Então é possível fazer uma série de desenhos misturando a tinta e depois então vir com o objeto que deseja pintar, mergulhando o mesmo na água.

Muitas pessoas pintam guitarras, baixos e várias outras coisas utilizando essa técnica. O resultado é muito bonito e cheio de surpresas. Isso porque não dá para ter um controle total sobre o desenho que será impresso no objeto.

Eu gravei um vídeo com todos os detalhes e etapas para que você também possa fazer a pintura swril em casa. Eu utilizei esmalte de unhas, mas você pode e deve fazer experiências com outros tipos de tinta. A pintura foi realizada sobre uma superfície plástica. Essa caixa é um dos modelos da Patola. Em um próximo vídeo vou utilizar a mesma para a montagem de um testador de cabos P10.

Então é isso. Confira o vídeo.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

O Fender Champ. Você também pode montar!

Na década de 50 a Fender construiu uma série de pequenos amplificadores com potências menores do que 10 Watts. Essa linha ficou conhecida como Fender Champ. Foram criados vários modelos variando o uso de algumas válvulas e variações do circuito. Esses modelos tem letras e números após a palavra Fender Champ como por exemplo: 5E1, 5F1, 5C1 e vários outros. São circuitos bem interessantes por serem mais simples. Eles usam 2 válvulas, uma como pré e a outra como power. A última ligada ao transformador de saída já que as válvulas possuem uma alta impedância e por isso precisam do transformador para um correto casamento e assim máxima transferência de potência.

Falando em válvulas precisamos citar também o uso de altas tensões. São componentes que podem por vezes funcionar com tensões de cerca de 350 Volts. Dessa forma, fica a ressalva sobre o seu uso e perigos. Aos iniciantes aconselho vários projetos mais simples antes partirem para algo desse escopo. Além do mais, as válvulas são caras, assim como os transformadores.

As válvulas devem ser instaladas em soquetes para facilitar a sua troca em caso de queima. Os amplificadores valvulados por serem muito grandes normalmente ficam com as válvulas e transformadores do lado de fora. Além do fato que as válvulas esquentam muito e dessa forma facilita o seu resfriamento. Alguns capacitores eletrolíticos grandes, também podem ser encontrados instalados do lado de fora do chamado chassis. Esse é o nome dado a estrutura metálica sobre o qual ficam esses componentes que mencionei. O restante das peças menores ficam do lado de dentro do chassis.

No vídeo a seguir eu busquei dar uma geral sobre o circuito e montagem do Fender Champ e dessa forma orientar o pessoal. Assiste aí e qualquer coisa deixe seu comentário.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Agora você também pode montar seu pedalboard

Ter vários pedais é bom, mas o problema é ter que transportar tudo. Pensando nisso muitos guitarristas e baixistas usam os chamados pedalboards. Com eles a coisa fica bem mais fácil, pois fica tudo já montado e interligado eletricamente em algo como uma caixa ou bandeja, digamos assim.

Eu também montei um pedalboard pra mim. O resultado ficou som e você pode conferir nos dois vídeos que estão aqui nesse artigo. A estrutura dele foi toda em madeira. Por baixo coloquei LEDs azuis virados para o chão. Ficou um visual incrível.

Pedalboard caseiro
Pedalboard caseiro

E não parei por aí. Ele possui internamente uma fonte de 9 Volts, regulada com capacidade de 5A. Dessa forma dá para ligar muitos pedais!
E não parou aí. Coloquei um miliamperímetro indicando a tensão da rede elétrica local – 127 ou 220 Volts. Montei um relógio digital com o uso do Arduino e dessa forma fica fácil saber as horas enquanto está tocando. Você sabe que nem todo estúdio tem aquele relógio na parede, né?

Coloquei um mostrador digital também da tensão de saída regulada pela fonte. Assim tenho certeza que tudo está funcionando bem dentro dos limites.

Ela foi toda forrada de carpete, pois assim facilita muito na hora de prender os pedais com velcro. Bom, assista os vídeos e qualquer dúvida ou sugestão apareça para trocarmos uma ideia.

 

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Está comprovado que o injetor ajuda demais na bancada

Você sabe o que é um injetor de sinais? E como utilizar o injetor de sinais? E montar um injetor de sinais? Uma ferramenta poderosa estudada em qualquer curso de eletrônica. Pois bem, para responder essas e outros várias perguntas eu decidi filmar uma série de 3 vídeos onde explico detalhes dessa ferramenta fantasticamente simples e útil na bancada de eletrônica.

A proposta é falar do funcionamento, dando dicas de uso e falando como podemos realizar a sua montagem. O meu está instalado em minha oficina ao lado da bancada. Ele funciona com uma tensão de 12 Volts com o uso do famoso circuito integrado 555. É claro que existe na web uma série de outros circuitos até transistorizados e com tensões menores. Já vi até circuitos que funcionam com 1 pilha pequena – 1,5 Volts. Normalmente esses são montados dentro de pequenos tubos, tipo uma caneta. Na ponta é instalada uma haste metálica e na parte superior sai um fio com uma garra de jacaré na extremidade.

Injetor de sinais caseiro que montei para minha bancada
Injetor de sinais caseiro que montei para minha bancada

O injetor de sinais produz um som tipo um apito, onde a ideia é injetar esse sinal em pontos específicos do circuito de um equipamento de áudio. A intenção é identificar a etapa que está com defeito e dessa forma restringir a quantidade de possíveis componentes com falhas.

Eu utilizei duas pontas de prova, dessas que são usadas em multímetros, na saída do injetor. Nos vídeos você pode encontrar todos os detalhes para fazer a sua montagem e instalar na sua bancada.

 

 

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Você também pode montar um amplificador. Muito fácil.

Durante a década de 80 o mercado brasileiro era fechado às importações. Então somente era possível construir equipamentos baseados em componentes eletrônicos presentes em nosso mercado. Umas poucas empresas fabricantes de equipamentos voltados para a música dominavam a cena. Dominavam o mercado por não terem outros concorrentes estrangeiros.

Os amplificadores quando necessitavam de uma potência maior buscavam em suas saídas gerar esse resultado através de circuitos push-pull. A maior parte transistorizada. É claro que já começavam a aparecer alguns integrados voltados para o áudio como os famosos TDA. Porém os TDA da época geravam poucos Watts de potência em sua grande maioria. Era a época do TDA2002, por exemplo, com seus cerca de 10 Watts de saída RMS.

Mas voltando aos push-pull… . Push-pull significa, empurra e puxa. É o movimento do alto-falante no seu vai e vêm representado por uma divisão entre 2 diferentes tipos de transistores. Cada transistor na saída trabalha com um tipo de sinal. Um conduz o sinal em um sentido e o outro no sentido contrário. Também denominado amplificação Classe B. Tem como uma das características atingir potências maiores que o Classe A, pois no Classe B cada transistor opera enquanto o outro par não está operando. Dessa forma dividem o sinal que será amplificado entre eles e conseguindo assim maior potência de saída. Isso não acontece no Classe A, já que o transistor amplifica toda a onda e conduz durante todo o período.

Esses circuitos dominavam grande parte dos amplificadores. Lembro que meu pai me deu de presente uma caixa amplificadora. Era o meu sonho. Poder ligar meu violão em uma caixa dessas e amplificar o sinal a altos volumes. eheheheheh. Bom nem tão alto assim, já que o circuito tinha em sua saída somente 1 transistor TIP 31 e um TIP 32. Veja que um deles é do tipo NPN e o outro PNP, ou seja, complementares. Isso conforme dito é necessário para o funcionamento do amplificador Classe B.

O pré-amplificador era formado por 2 transistores de pequena potência como o BC 549. O alto falante era de dimensões até grandes, tinha 10″ (polegadas). A caixa era feita de aglomerado e o tecido ortofônico era bem fininho tipo uma meia calça de cor preta. O amplificador tinha um controle de volume e um controle de tonalidade. Tinha um cabo que nem era blindado, onde no extremo tinha um plugue macho P2. Esse cabo tinha uns 3 metros de comprimento. Esse plugue podia ser usado para ligar na saída de um rádio, por exemplo, e ouvir rádio em um volume bem alto.

Eu morava em Vila Isabel e era bem de frente para as torres do Sumaré. No Sumaré é onde se localizam torres de transmissão e repetidoras de sinais de rádio e televisão. Devido à essa grande proximidade com o Sumaré e ao fato do fio de 3 metros com plugue P2 não ser blindado dava para ouvir rádio sem ter rádio. Como assim? Simples. Por morar em um local onde o sinal de rádio era muito forte, quando o amplificador estava ligado no volume máximo e com o quarto em silêncio total, bem lá no fundo dava para se ouvir um sobreposição de rádios. Era algo muito baixinho por conta da potência de saída do amplificador. Mas algo muito bizarro. Um cabo blindado resolveria o problema.

A caixa toda tinha cerca de 60 centímetros de altura. Ah, para comutar entre a entrada de áudio pelo plugue P2 macho e o P10 fêmea do painel era feito através de uma chave rotativa.

Para reviver o estilo desse amplificador resolvi montar um push-pull – Classe B ao estilo da década de 80. O circuito integrado TDA2003 é muito simples de ser utilizado para a montagem de pequenos amplificadores. Basta ele e mais alguns poucos componentes externos e pronto, tá lá saindo som. Ele foi muito usado em aplicações automotivas, assim como seu primo o TDA2002.
Ele possui um corpo de estrutura que lembra um transistor de média potência como um TIP31, por exemplo. Dessa forma, ele tem o furo característico para a passagem do parafuso que prende o dissipador de calor. Isso porque ele esquenta bem quando em uso e o dissipador de calor para ele é essencial.
Existe até uma forma de conseguir mais potência com alguns circuitos integrados, como o TDA2003, que é a ligação em bridge ou ponte.

Nessa montagem são utilizados 2 circuitos integrados trabalhando em conjunto. A saída de um liga em um polo do falante e a saída do outro C.I. liga no outro polo.
Porém no vídeo abaixo eu fiz a montagem tradicional com o uso do TDA2003. Se você deseja mais circuitos, diagramas envolvendo o uso desse C.I., faça uma busca na web por “datasheet TDA2003″. Você vai achar o documento desse C.I. de vários fabricantes e encontrar circuitos assim como dados importantes de limites de tensão e potência de saída, por exemplo.
O ideal é montar o circuito em uma PCI, mas por ter terminais longos, com jeitinho até é possível fazer o uso de uma ponte de terminais.

Basta soldar 5 fios no C.I. e levar esses fios até a ponte de terminais.
Bom é isso. Assiste o vídeo e veja o desfecho.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Nova placa amplificadora que gera 3W + 3W estéreo

Fazer ou não fazer, eis a questão! Até que pode ser aplicada essa frase para a eletrônica. Atualmente precisamos ponderar se vale ou não montar alguma coisa. Isso porque é possível encontrar algumas dessas coisas prontas e por um preço que talvez não consigamos alcançar.

Empresas produzem em quantidade, com mão-de-obra automatizada e em países com incentivos fiscais. O resultado é que temos uma grande disponibilidade de vários eletrônicos a preços muito bons.

Já falei algumas vezes sobre esse tema no meu canal no YouTube. No vídeo que tá logo abaixo eu mostro uma placa amplificadora comprada pronta. Nossa, ela é muito baratinha, muito mesmo. E temos um circuito estéreo de 3 Watts de potência por canal. Fantástico, né? Pelo preço pago na plaquinha talvez não tenha sentido comprar os componentes para montar um amplificador semelhante. É claro que isso tudo depende também da aplicação em que será usado o equipamento.

Placa amplificadora industrializada estéreo com potenciômetro de volume
Placa amplificadora industrializada estéreo com potenciômetro de volume
Placa amplificadora industrializada estéreo SEM potenciômetro de volume
Placa amplificadora industrializada estéreo SEM potenciômetro de volume

Existem várias vantagens também de montar seu próprio equipamento (circuito).

Você pode montar personalizado. Se amanhã der defeito você já sabe como consertar. Afinal, foi você que montou.

Você pode fazer experiências com o circuito. E você terá aquele prazer de dizer: – “Fui eu que fiz!”

Então assiste o vídeo e conheça essa super plaquinha e tenha ela na manga para o seu projeto futuro.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Montagem fácil. Uma luminária de LED.

No momento em que transformei um armário de roupas em cabine de gravação, foi preciso também colocar luz dentro dele. Afinal ele era um armário. É claro que a luz foi apenas a cereja do bolo. Teve uma transformação muito maior por conta de instalar, medusa, pedestal de microfone, estante de partitura, fone de ouvido e outros.

Mesmo com o rasgo retangular que fiz na porta do armário e instalando um vidro, lá dentro ainda era muito escuro. Dessa forma iria inviabilizar a leitura de uma letra na hora de cantar, por exemplo.

Para instalar uma luz em um ambiente pequeno era importante ser algo que não esquentasse. Também não poderia ser nada muito forte, pois caso contrário iria incomodar muito a vista.

Instalando luminária dentro da cabine de gravação
Instalando luminária dentro da cabine de gravação

A minha solução foi montar uma luminária com LEDs. A estrutura usada foi de uma luminária do tipo plafon de vidro. Porém ao invés de utilizar lâmpadas com soquete E27, utilizei os LEDs. Com vários LEDs brancos de alta intensidade soldados em uma placa de circuito impresso fiz a montagem. Eles acendem pela mesa do estúdio. Lá coloquei também um controle de intensidade da luz.

Confira aí no vídeo a montagem assim como a gambiarra em funcionamento.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Você não imagina o amplificador que esse aquecedor de ar virou

Eu estava com um pequeno aquecedor de ar em casa com defeito na resistência. Não valia a pena consertar devido ao preço perante um produto novo. Então decidi desmontar ele e usar algumas coisas. Uma das coisas foi a carcaça que virou um amplificador de baixo/guitarra.

Montei um pequeno circuito chamado push-pull com transistores TIP31 e TIP32. Alguns podem falar, mas porque não usou um circuito integrado. Veja que a ideia é explorar ao máximo todas as possibilidades. Já tenho muitos vídeos com amplificadores usando C.I..

O resultado ficou muito bom. O aspecto foi um capítulo a parte, pois ficou muito bonito. E ainda ficou portátil. Dá para levar para qualquer local e fazer um som. A alimentação ficou por conta de baterias. No meu caso utilizei uma bateria LIPO. Aqui no meu canal no YouTube você encontra vídeo meu falando a respeito desse tipo de bateria em mais detalhes.

Amplificador push pull instalado em aquecedor de ar
Amplificador push pull instalado em aquecedor de ar

Mas se preferir você pode usar uma fonte de alimentação para ligar diretamente na tomada. Porém nesse caso cuide para usar capacitores eletrolíticos de valores elevados com o intuito de evitar roncos no som.
Para ficar mais fácil ainda para os iniciantes, é possível fazer usando uma ponte de terminais ou um circuito impresso universal.

Na parte frontal tem uma chave liga e desliga que aciona além do circuito um LED. Ao lado está o controle de volume.
Abaixo você pode assistir os dois vídeos que filmei sobre todo esse processo.

 

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.