Agora você pode organizar seus componentes eletrônicos

Componentes eletrônicos existem em uma grande variedade de valores. Com isso surge o problema de como guardar. Você até pode arrumar umas 10 caixas e colocar em uma delas só resistores, na outra capacitores, na outra transistores, na outra C.I. … . Mas a verdade é que logo você vai ver que isso é horrível. Uma grande perda de tempo para se encontrar as coisas. Por vezes você acaba até comprando componentes que possui, mas não consegue encontrá-los.

Nesses longos anos trabalhando com eletrônica já tentei várias formas de guardar as pecinhas. Quando era bem pequeno usava uma série de caixas de fósforo. Era um recurso barato e de fácil acesso. Funciona de forma razoável, porque a caixinha é muito pequena, não tão fácil de abrir e de papel por isso vai danificando rapidamente.

Cerca de uns 10 anos atrás decidi investir pesado nessa questão da organização. Eu já tinha uma série de caixas organizadoras plásticas com repartições, porém achava que era preciso ir além. Então comprei uma série de pequeno gaveteiros plásticos com um ótimo tamanho que dá para acomodar bem os componentes. Imprimi etiquetas pequenas e colei na frente deles para ficar mais fácil ainda não perder nada de vista.

Gavetas organizadoras de componentes
Gavetas organizadoras de componentes

A maior quantidade de gavetas está tomada por resistores e capacitores. Em terceiro lugar estão os transistores e circuitos integrados.
Um aspecto legal desses gaveteiros é a possibilidade de conseguir encaixar um conjunto no outro. Assim eles ficam fortemente unidos.

Além disso, na parte traseira deles existem furos onde dessa forma é possível colocar eles presos à parede, por exemplo.

Continuo com as outras caixas organizadoras, não as joguei fora. Tá tudo ocupado devido a grande variedade de componentes. Os componentes são bem baratos (centavos) e por isso acabamos gerando um volume elevado deles. Então mãos à obra e vamos organizar.

Nesse vídeo aí abaixo, falo e mostro mais detalhes da minha organização. Tem alguma ideia legal sobre esse tema, escreve aí.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Está comprovado que a lâmpada halógena é superior à incandescente

As lâmpadas incandescentes pararam de ser fabricadas. Porém a lâmpada halógena com soquete E27 ainda pode ser fabricada. Por isso quem desejar ainda pode encontrá-las a venda. Esse tipo de lâmpada possui uma durabilidade maior que a incandescente tradicional. Além disso o brilho dela é superior devido ao melhor aproveitamento, ou seja, ela não gera tanto calor quanto a do outro tipo.

Podemos ver que dentro desse tipo de lâmpada existe de forma bem visível a pequena lâmpada halógena. Esse tipo de lâmpada também é usadas para filmagens. Embora nos dias de hoje a iluminação por LEDs esteja dominando o mercado. Afinal, com os LEDs temos um menor consumo de energia e muito menos aquecimento.

Lâmpada incandescente halógena
Lâmpada incandescente halógena

E pensar que os LEDs foram inventados há muitos anos atrás. Porém esse estouro (no bom sentido) das lâmpadas LEDs se deve basicamente o surgimento do LED azul. Veja que desde pequeno me deparo com LEDs vermelhos, amarelos e verdes. Porém o fato do mercado produzir o LED azul mudou o cenário. Com essa cor foi possível, enfim, termos o chamado RGB (vermelho, verde e azul). E através da união dessas cores na mesma intensidade, temos a cor branca. Fantástico, né?

Enfim, comecei falando de lâmpadas halógenas e terminei nos LEDs. Bom, mas cronologicamente é assim que o futuro está se mostrando.
Mas assista o vídeo para ver mais detalhes sobre a lâmpada incandescente halógena.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Pisca LED mais fácil que esse, não existe

Algumas vezes nos deparamos com alguma necessidade de fazer com que um LED pisque. Sabemos que é absolutamente possível fazer isso.
Várias são as configurações disponíveis para que isso ocorra. A mais comum delas talvez seja o multivibrador astável, onde 2 transistores fazem algo tipo um “gangorra” invertendo a sua comutação de acordo com a rede de resistores e capacitores.

Dessa forma, podemos ligar um LED em um dos lados do transistor e o mesmo irá piscar na frequência dessa “gangorra”.

Porém existe uma forma mais simples. Se você não está interessado na frequência das piscadas, é possível comprar em uma loja de eletrônica um LED que naturalmente pisca. Sei que muitos conhecem esse LED, mas em minhas aulas vejo a surpresa também de muitos alunos que nunca ouviram falar desse componente.

LEDs
LEDs

Por isso fiz um vídeo que pode ser visto abaixo onde falo especificamente sobre esse componente. A sua essência é a de um LED e a tensão de funcionamento é normalmente a mesma de um LED tradicional. Assim sendo, há necessidade de usar um resistor limitador de corrente para o seu correto funcionamento. Então já sabe, Lei de Ohm aplicada e ache o valor do resistor limitador.

É claro que conforme eu mencionei ele vai piscar em uma frequência que não podemos interferir. Então se você precisa de piscadas em um ritmo diferente a única saída será montar um circuito. Fica a dica para você.
Assista no vídeo abaixo mais detalhes sobre o LED pisca-pisca.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Imagine usar um armário de roupas como estúdio de gravação

Para os que tem estúdio em casa, ideias diferentes valem sempre a pena de serem testadas. No meu caso tinha um armário de roupas ao lado da minha mesa do estúdio de gravação. Então até baseado na entrevista do Lobão muitos anos atrás onde ele disse que gravou um disco em um armário de roupas, decidi fazer o mesmo. Dessa forma, transformei um mero armário em cabine de gravação. Para ficar mais legal, recortei um retângulo em parte da porta e instalei um vidro. O vidro ajuda a não deixar o ambiente tão claustrofóbico, assim como tornar possível a visualização de todas as partes envolvidas no processo de gravação.

Dentro do armário instalei medusa para ligar microfone e fone de ouvido. Instalei uma estante de partitura assim como pedestal para microfone. O espaço não é tão pequeno, mas acredito ser possível somente gravar voz e pequenos instrumentos de sopro.

Armário de roupas usado como cabine de gravação - estúdio
Armário de roupas usado como cabine de gravação – estúdio

O resultado final ficou ótimo. Em torno da porta instalei uma borracha para vedar melhor e evitar ruídos. Foi preciso instalar uma luminária dentro do espaço, pois mesmo com o vidro é muito escuro. Inviabilizava dessa forma ler a letra na estante de partitura, por exemplo.

Para o futuro estou planejando a instalação de uns painéis para matar mais o som durante a gravação, evitando assim reflexões nas paredes de madeira (que nesse caso estão com verniz, o que não é o ideal. O melhor seria a madeira natural).

Já realizei várias gravações em minha cabine acústica e o resultado foi muito bom. Consigo usar até microfones mais sensíveis. Enquanto isso gravações do lado de fora estão mais sujeitas à ventoinha do computador, crianças gritando no playground e veículos mais barulhentos. Para quem grava em casa, uma dica boa, se possível fazer as gravações tarde da noite. Ajuda muito.

Assista o vídeo abaixo e veja mais detalhes desse processo de transformação do armário de roupas em cabine de gravação.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Agora imagine usar sua parafusadeira diretamente na tomada

Parafusadeiras são fantásticas e ajudam muito o trabalho de um maker (fazedor em português coloquial). O problema é quando elas estão sem bateria. Além do mais algumas delas já passaram da sua vida útil e a bateria mau pega carga. Bom, então está na hora de arrumar uma forma de ligar sua parafusadeira na tomada.

Porém para realizar esse feito não é tão simples assim. Afinal, não é qualquer fonte de alimentação que vai segurar o consumo intenso de uma parafusadeira. Em meus testes cheguei a medir cerca de 4A de consumo em uma das parafusadeiras (com carga). Sem carga o consumo é bem menor, porém essa não é a realidade de funcionamento delas.

Ligando a parafusadeira na tomada
Ligando a parafusadeira na tomada

Para fazer a coisa acontecer você vai precisar de uma boa fonte que baixe a tensão da rede elétrica para cerca de 12 Volts. A maior parte das parafusadeiras funcionam com tensões até esse valor. Eu aconselho usar uma fonte chaveada comercial comprada facilmente na internet ou em loja de equipamentos eletrônicos. Essas fontes podem ser encontradas com saídas de 12 Volts ou 24 Volts. No meu caso usei de 12 Volts.

Com os 12 Volts ainda não é possível ligar diretamente a parafusadeira, pelo menos a minha não. Tenho uma que funciona com 9,6V e outra com cerca de 4 volts. Então montei um circuito com 1 transistor chamado 2n3055. Ele é o responsável por segurar a barra do consumo intenso de corrente. Alem dele, usei também um regulador de tensão chamado lm317. Através da ação em um potenciômetro podemos chegar a diferentes tensões.

Tanto o transistor, quanto o LM317 precisam ser dotados de um dissipador de calor. Porém o dissipador do transistor precisa ser muito bom, pois ele vai esquentar bem. Em meus testes o consumo de corrente ficou em torno de 4A usando a parafusadeira com carga e o circuito segurou bem. Porém há necessidade de conhecer melhor a sua parafusadeira para identificar se o circuito irá suportar o consumo de corrente.

Quem quiser pode até fazer uma caixinha e colocar uma ventoinha sobre o transistor. Dessa forma, ajuda nesse processo de resfriamento. A minha fonte ficou instalada na bancada servindo não somente para essa função, mas para outras que necessitem de uma boa fonte.

No vídeo você pode assistir os testes que realizei.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Você não imaginou que era possível montar uma bateria de estudo

O que acha de montar uma bateria de estudo para treinar em casa? Bom, eu fiz a minha e ficou bem legal. Usei pele muda de bateria e dessa forma ela tem até um rebote muito próximo de uma bateria real.

Toda a estrutura foi construída com o uso de 3 pedestais do tipo girafa. Eu os cortei e aparafusei para conseguir sustentar todas as peças. Falando nas peças, são pandeiros sem as panderolas. Conforme disse, eu troquei a pele por pele muda. Os pratos são de tamborim, também com pele muda. O conjunto me agradou bastante e estou trabalhando nele para melhorar ainda mais.

Bateria eletrônica caseira
Bateria eletrônica caseira

Em breve ela vai estar conectada ao meu computador via USB. Será um circuito bem simples com uso do Arduino. Será possível inclusive controlar a intensidade das batidas, ou seja, algo bem próximo de uma bateria eletrônica de verdade.

Para o bumbo você pode usar o próprio pedal da bateria batendo também em uma pele muda. Procure instalar todo o conjunto com uma parede atrás. Dessa forma, vai evitar da bateria ficar se movimentando enquanto você toca. Assim também fica mais fácil prender o bumbo na parede. Instalar o bumbo preso ao conjunto dos pedestais girafas eu não acho uma boa ideia, já que a batida no bumbo é muito forte e com isso a bateria pode ficar se movimentando.

No vídeo a seguir eu falo mais detalhes dela e você pode ver melhor como ficou o resultado.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Supreenda-se: Veja agora a diferença entre o SM57 e microfone TecToy

Você pode achar que estou brincando, mas não estou. Eu fiz esse teste. A grande questão é que a Shure realmente é uma excelente companhia e produz grandes equipamentos, mas sei que nem todos tem condições de terem equipamentos caros para fazer gravações em casa (homestudio). Então peguei um microfone de um karaokê da Tec-Toy para fazer testes. A ideia foi gravar um violão através do posicionamento do microfone no tampo do instrumento.

Posso dizer que o resultado me surpreendeu muito de forma positiva. É claro que a captação com o Shure foi melhor, porém vi que com o uso de um microfone inferior e com a ajuda de alguns plugins é possível de se conseguir algo bem interessante. Vejam vocês que não estou aqui dizendo pra jogar microfones de marca de ponta no lixo. Eu estou tentando buscar alternativas de baixo custo.

Esses microfones utilizados são os chamados cardióides e possuem pouca sensibilidade. Isso pode parecer até ruim, mas não é.

Microfone cardióide
Microfone cardióide

Principalmente se você mora em um apartamento em uma cidade grande e está sujeito a vários barulhos. Esse fato vai ajudar no resultado da sua gravação no homestudio. Pois microfones condensadores sensíveis captam muitos ruídos e precisam de um ambiente mais controlado para uma boa gravação.

O posicionamento dos 2 microfones foi no mesmo lugar no tampo. Dessa forma, garantirmos que o som captado é mesmo. Isso aí, não desanime. Faça testes e busque o melhor para você dentro das suas possibilidades, você pode se surpreender.

Assista o vídeo abaixo e tire suas próprias conclusões.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Você vai ficar surpreso ao ver a potência desse pequeno circuito

Muitos alunos me pedem circuitos com maiores potências para ligarem guitarras e baixos. Então, esse que faz uso do TDA7294 é ótimo. Dá um excelente amplificador de instrumentos. Eu filmei uma série de vídeos sobre esse tema que podem ser assistidos logo abaixo. Esses vídeos foram uma parceria entre o meu canal Curso Baroni e o canal do meu amigo Jonatas, que se chama Luthieria de Pobre.

Eu montei o amplificador aqui do meu lado e o Jonatas fez outro que foi todo publicado no canal dele. Tem até um vídeo onde nós dois batemos um longo bate papo sobre informações importantes da construção do projeto de um amplificador.

Um C.I. desses gera uma potência de até mais de 50 Watts. A potência final tem a ver com a tensão que será usada para alimentar o circuito, assim como a capacidade de corrente dela. É extremamente importante você usar um excelente dissipador de calor com pasta térmica. O circuito integrado esquenta muito para conseguir essa potência.

Circuito integrado TDA7294
Circuito integrado TDA7294

Falando em fonte de alimentação, ela deve ser do tipo simétrica. No meu canal no YouTube você encontra mais detalhes de projeto de fonte simétrica.

Uma observação importante é com relação aos capacitores eletrolíticos. São componentes polarizados e por isso observe com a atenção durante a montagem. Com o uso de uma fonte simétrica pode haver confusão na ligação desse componente, por isso fique ligado.

Como a potência de saída é elevada, utilize um alto-falante que suporte pelo menos 80 Watts RMS. Pois caso contrário você queimará facilmente seu alto-falante. Eu mesmo tentei usar uma caixa de micro-system que dizia ter uma determinada potência, que na verdade não tinha e queimou durante os testes que fiz.

O circuito não é grande e com uso de uma placa de circuito impresso universal até iniciantes conseguirão montar o amplificador.

Os vídeos valem a pena ser assistidos. Neles você pode encontrar muitos detalhes sobre toda a montagem.

 

 

 

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Curso de eletrônica aplicada a música (áudio)

Há quase 20 anos atrás tive a ideia de montar um curso de eletrônica com foco em áudio. Voltado para músicos amadores e/ou profissionais que tivessem interesse em conhecer o funcionamento dos equipamentos eletrônicos e até mesmo como montá-los.

Alguns anos depois, em 2008, iniciei essa empreitada. O vídeo abaixo foi um dos primeiros publicados no canal. A qualidade de gravação é ruim em função da pouca qualidade disponível de forma barata naquela época. Isso sem contar que o vídeo foi gravado em um ambiente caseiro com pouca luz. Aluguei uma salinha, montei algumas turmas e o curso foi adiante. Ainda continuo ministrando aulas e produzindo vídeos para o YouTube. Mesmo trabalhando muito focado em um nicho estamos crescendo.

Comecei a escrever um livro sobre o tema. Sem data ainda para publicação.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Nunca te explicaram assim como uma DPDT funciona

A chave DPDT é muito utilizada para acionar efeitos em pedais com o uso dos pés. Então por isso ela é uma chave bem robusta, toda em metal. Se você pisa 1 vez, ela liga. Se pisar novamente, desliga. Mas e qual é a mágica por trás de sua ligação? Bem, na verdade não tem nada demais. Ela pode ser encontra em versões com 6 terminais e também com 9 terminais.

Você pode tranquilamente comparar ela com um interruptor, tipo chave H-H. Vamos pegar como exemplo uma chave H-H de 2 polos x 2 posições. Ou seja, ela tem duas posições, para um lado e para o outro (liga e desliga). Os polos são o seguinte. Essa chave tem atrás 6 terminais, assim com a DPDT. 3 terminais isolados eletricamente dos outros 3 terminais.

Durante o acionamento é conectado o terminal do meio com o terminal de um dos lados. Se mover a chave para o outro lado, ligamos o terminal do meio com o da outra extremidade. Isso ocorre para os 2 polos que existem atrás. Se a chave tiver 9 conexões atrás. Significa que existe internamente 3 interruptores que funcionam de maneira totalmente independente (eletricamente falando).

Chave DPDT
Chave DPDT

A partir desse conceito fica fácil trabalhar com a DPDT como trabalhamos com qualquer outra chave liga e desliga. A única questão vai ficar por conta de como você vai fazer o uso desses terminais. Com 6 terminais já é suficiente para ligar e desligar o acionamento do pedal.

Se você utilizar uma chave de 9 saídas, você tem a possibilidade de usar uma dessas saídas para ligar e desligar um LED de acordo com o acionamento da chave.

Nesse vídeo você pode conferir a ligação da DPDT de 6 terminais ligando e desligando um efeito. Ou seja, podemos tocar a guitarra com som limpo ou com a ação do efeito.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.