O fone quebrou e agora é um receptor portátil bluetooth

Eu tinha comprado um fone de ouvido com bluetooth. Porém após recarregar o mesmo, ele acusava que a bateria ainda estava baixa. Então resolvi apelar de desmontei a coisa toda. No lugar da pequena bateria de Lítio recarregável, fiz uso de uma bateria de 9 Volts. Para conseguir reduzir até a tensão ideal para o circuito do bluetooth, fiz a redução com o uso de uma plaquinha reguladora de tensão.

Montando um receptor bluetooth
Montando um receptor bluetooth

Com o uso de um multímetro essa tarefa fica super fácil de ser realizada.
Coloquei tudo em uma caixinha do tipo Patola. No vídeo abaixo é possível ver mais detalhes do processo de construção. A coisa toda ficou bem simples. Na verdade foi transpor do fone para um outro recipiente, porém com o uso de uma outra fonte de tensão.

Eu usei plugue de áudio na saída e dessa forma posso ligar em qualquer som que tenha uma entrada de áudio.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

A bancada para trabalhos em eletricidade e eletrônica

Ter o seu cantinho para mexer nos equipamentos elétricos e eletrônicos é essencial. Aquele lugar onde você tem todas as ferramentas disponíveis e arrumadas ao seu jeito. Você sabe onde está tudo. Tem disponível também os instrumentos e equipamentos necessários para a construção e manutenção dos projetos. Enfim, não basta qualquer mesa. O ideal é ter um lugar específico e adequado com boa iluminação.

Minha bancada por exemplo, é pequena, mas possui 2 lâmpadas fluorescentes de 20W. Elas foram instaladas dentro de uma calha para evitar que luz venha nos olhos. Ou seja, devem iluminar prioritariamente a mesa de trabalho.

Além disso, coloquei minhas várias ferramentas presas nas paredes. Assim fica tudo ao alcance dos olhos de fácil acesso. Muito melhor do que tudo guardado em uma caixa de ferramentas. Nas caixas de ferramentas deixo somente as coisas muito grandes e que uso pouco.

Parte dos equipamentos de trabalho oficina Curso Baroni
Parte dos equipamentos de trabalho oficina Curso Baroni

Na parte do fundo da bancada instalei três tomadas para ligar equipamentos, ferro de soldar, pistola cola… . Toda a bancada está ligada em um disjuntor para em caso de problemas desarmar.

Na parte superior eu mantenho meus instrumentos como multímetros e amperímetros. Na lateral tem também um painel com instrumentos que montei, entre eles, injetor de sinais, fonte variável, testador de continuidade e amplificador de testes para bancada (seguidor de
sinais).

No vídeo abaixo é possível ver as coisas que montei. Porém a minha bancada mudou um pouco. Mudou de lugar inclusive e nesse vídeo abaixo ainda não tinha terminado o painel de instrumentos. De qualquer forma, assista e pegue as ideias que mais lhe agradar para seu uso na sua oficina.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Você nunca mais vai querer outra coisa para limpar ferro de soldar

Com o uso a ponta do ferro de soldar fica com impurezas. Para realizar uma boa limpeza dela existem vários recursos disponíveis. Ao longo de vários anos já me deparei com inúmeras delas, porém a melhor de todas (que achei) é a que faz uso de uma esponja de aço de metal dourado. Você encontra ela a venda em supermercados e é bem barata. Quanto a durabilidade fica até difícil falar. Porque utilizo muito a minha e já está lá há muitos anos e de forma perfeita.

O processo é assim. Arrume um potinho de vidro. Só pode ser de vidro. Vai ser melhor por ser transparente e ser a prova de calor do ferro de soldar. O melhor pote para isso ao meu ver é de papinha de bebê (sem a tampa, já que não vamos precisar dela).

Dentro desse vidro coloque a esponja. Quando precisar limpar a ponta do ferro de soldar, basta enfiar ele dentro do vidro atravessando a esponja. Ao retirar ela vai sair limpinha. E o melhor. O excesso de solda não fica preso na esponja. Ele vai se acumulando no fundo do vidro. Então basta de tempos em tempos, tirar a esponja e jogar a solda que está no fundo no lixo. Colocar a esponja de volta e pronto!

Dica - limpar ponta ferro de soldar
Dica – limpar ponta ferro de soldar

Sabe aquela fumacinha que o ferro fica soltando depois de estanhado? Então, não quer ela? Enfie no vidro e tire. Pronto, acabou a fumaça na hora.
Como ressalva, vale citar que a fumaça que sai do ferro de soldar não é saudável. É composta de metais pesados usados durante a soldagem. Então evite ficar inalando.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Agora você pode organizar seus componentes eletrônicos

Componentes eletrônicos existem em uma grande variedade de valores. Com isso surge o problema de como guardar. Você até pode arrumar umas 10 caixas e colocar em uma delas só resistores, na outra capacitores, na outra transistores, na outra C.I. … . Mas a verdade é que logo você vai ver que isso é horrível. Uma grande perda de tempo para se encontrar as coisas. Por vezes você acaba até comprando componentes que possui, mas não consegue encontrá-los.

Nesses longos anos trabalhando com eletrônica já tentei várias formas de guardar as pecinhas. Quando era bem pequeno usava uma série de caixas de fósforo. Era um recurso barato e de fácil acesso. Funciona de forma razoável, porque a caixinha é muito pequena, não tão fácil de abrir e de papel por isso vai danificando rapidamente.

Cerca de uns 10 anos atrás decidi investir pesado nessa questão da organização. Eu já tinha uma série de caixas organizadoras plásticas com repartições, porém achava que era preciso ir além. Então comprei uma série de pequeno gaveteiros plásticos com um ótimo tamanho que dá para acomodar bem os componentes. Imprimi etiquetas pequenas e colei na frente deles para ficar mais fácil ainda não perder nada de vista.

Gavetas organizadoras de componentes
Gavetas organizadoras de componentes

A maior quantidade de gavetas está tomada por resistores e capacitores. Em terceiro lugar estão os transistores e circuitos integrados.
Um aspecto legal desses gaveteiros é a possibilidade de conseguir encaixar um conjunto no outro. Assim eles ficam fortemente unidos.

Além disso, na parte traseira deles existem furos onde dessa forma é possível colocar eles presos à parede, por exemplo.

Continuo com as outras caixas organizadoras, não as joguei fora. Tá tudo ocupado devido a grande variedade de componentes. Os componentes são bem baratos (centavos) e por isso acabamos gerando um volume elevado deles. Então mãos à obra e vamos organizar.

Nesse vídeo aí abaixo, falo e mostro mais detalhes da minha organização. Tem alguma ideia legal sobre esse tema, escreve aí.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Está comprovado que a lâmpada halógena é superior à incandescente

As lâmpadas incandescentes pararam de ser fabricadas. Porém a lâmpada halógena com soquete E27 ainda pode ser fabricada. Por isso quem desejar ainda pode encontrá-las a venda. Esse tipo de lâmpada possui uma durabilidade maior que a incandescente tradicional. Além disso o brilho dela é superior devido ao melhor aproveitamento, ou seja, ela não gera tanto calor quanto a do outro tipo.

Podemos ver que dentro desse tipo de lâmpada existe de forma bem visível a pequena lâmpada halógena. Esse tipo de lâmpada também é usadas para filmagens. Embora nos dias de hoje a iluminação por LEDs esteja dominando o mercado. Afinal, com os LEDs temos um menor consumo de energia e muito menos aquecimento.

Lâmpada incandescente halógena
Lâmpada incandescente halógena

E pensar que os LEDs foram inventados há muitos anos atrás. Porém esse estouro (no bom sentido) das lâmpadas LEDs se deve basicamente o surgimento do LED azul. Veja que desde pequeno me deparo com LEDs vermelhos, amarelos e verdes. Porém o fato do mercado produzir o LED azul mudou o cenário. Com essa cor foi possível, enfim, termos o chamado RGB (vermelho, verde e azul). E através da união dessas cores na mesma intensidade, temos a cor branca. Fantástico, né?

Enfim, comecei falando de lâmpadas halógenas e terminei nos LEDs. Bom, mas cronologicamente é assim que o futuro está se mostrando.
Mas assista o vídeo para ver mais detalhes sobre a lâmpada incandescente halógena.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Pisca LED mais fácil que esse, não existe

Algumas vezes nos deparamos com alguma necessidade de fazer com que um LED pisque. Sabemos que é absolutamente possível fazer isso.
Várias são as configurações disponíveis para que isso ocorra. A mais comum delas talvez seja o multivibrador astável, onde 2 transistores fazem algo tipo um “gangorra” invertendo a sua comutação de acordo com a rede de resistores e capacitores.

Dessa forma, podemos ligar um LED em um dos lados do transistor e o mesmo irá piscar na frequência dessa “gangorra”.

Porém existe uma forma mais simples. Se você não está interessado na frequência das piscadas, é possível comprar em uma loja de eletrônica um LED que naturalmente pisca. Sei que muitos conhecem esse LED, mas em minhas aulas vejo a surpresa também de muitos alunos que nunca ouviram falar desse componente.

LEDs
LEDs

Por isso fiz um vídeo que pode ser visto abaixo onde falo especificamente sobre esse componente. A sua essência é a de um LED e a tensão de funcionamento é normalmente a mesma de um LED tradicional. Assim sendo, há necessidade de usar um resistor limitador de corrente para o seu correto funcionamento. Então já sabe, Lei de Ohm aplicada e ache o valor do resistor limitador.

É claro que conforme eu mencionei ele vai piscar em uma frequência que não podemos interferir. Então se você precisa de piscadas em um ritmo diferente a única saída será montar um circuito. Fica a dica para você.
Assista no vídeo abaixo mais detalhes sobre o LED pisca-pisca.

 

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Imagine usar um armário de roupas como estúdio de gravação

Para os que tem estúdio em casa, ideias diferentes valem sempre a pena de serem testadas. No meu caso tinha um armário de roupas ao lado da minha mesa do estúdio de gravação. Então até baseado na entrevista do Lobão muitos anos atrás onde ele disse que gravou um disco em um armário de roupas, decidi fazer o mesmo. Dessa forma, transformei um mero armário em cabine de gravação. Para ficar mais legal, recortei um retângulo em parte da porta e instalei um vidro. O vidro ajuda a não deixar o ambiente tão claustrofóbico, assim como tornar possível a visualização de todas as partes envolvidas no processo de gravação.

Dentro do armário instalei medusa para ligar microfone e fone de ouvido. Instalei uma estante de partitura assim como pedestal para microfone. O espaço não é tão pequeno, mas acredito ser possível somente gravar voz e pequenos instrumentos de sopro.

Armário de roupas usado como cabine de gravação - estúdio
Armário de roupas usado como cabine de gravação – estúdio

O resultado final ficou ótimo. Em torno da porta instalei uma borracha para vedar melhor e evitar ruídos. Foi preciso instalar uma luminária dentro do espaço, pois mesmo com o vidro é muito escuro. Inviabilizava dessa forma ler a letra na estante de partitura, por exemplo.

Para o futuro estou planejando a instalação de uns painéis para matar mais o som durante a gravação, evitando assim reflexões nas paredes de madeira (que nesse caso estão com verniz, o que não é o ideal. O melhor seria a madeira natural).

Já realizei várias gravações em minha cabine acústica e o resultado foi muito bom. Consigo usar até microfones mais sensíveis. Enquanto isso gravações do lado de fora estão mais sujeitas à ventoinha do computador, crianças gritando no playground e veículos mais barulhentos. Para quem grava em casa, uma dica boa, se possível fazer as gravações tarde da noite. Ajuda muito.

Assista o vídeo abaixo e veja mais detalhes desse processo de transformação do armário de roupas em cabine de gravação.

 

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Agora imagine usar sua parafusadeira diretamente na tomada

Parafusadeiras são fantásticas e ajudam muito o trabalho de um maker (fazedor em português coloquial). O problema é quando elas estão sem bateria. Além do mais algumas delas já passaram da sua vida útil e a bateria mau pega carga. Bom, então está na hora de arrumar uma forma de ligar sua parafusadeira na tomada.

Porém para realizar esse feito não é tão simples assim. Afinal, não é qualquer fonte de alimentação que vai segurar o consumo intenso de uma parafusadeira. Em meus testes cheguei a medir cerca de 4A de consumo em uma das parafusadeiras (com carga). Sem carga o consumo é bem menor, porém essa não é a realidade de funcionamento delas.

Ligando a parafusadeira na tomada
Ligando a parafusadeira na tomada

Para fazer a coisa acontecer você vai precisar de uma boa fonte que baixe a tensão da rede elétrica para cerca de 12 Volts. A maior parte das parafusadeiras funcionam com tensões até esse valor. Eu aconselho usar uma fonte chaveada comercial comprada facilmente na internet ou em loja de equipamentos eletrônicos. Essas fontes podem ser encontradas com saídas de 12 Volts ou 24 Volts. No meu caso usei de 12 Volts.

Com os 12 Volts ainda não é possível ligar diretamente a parafusadeira, pelo menos a minha não. Tenho uma que funciona com 9,6V e outra com cerca de 4 volts. Então montei um circuito com 1 transistor chamado 2n3055. Ele é o responsável por segurar a barra do consumo intenso de corrente. Alem dele, usei também um regulador de tensão chamado lm317. Através da ação em um potenciômetro podemos chegar a diferentes tensões.

Tanto o transistor, quanto o LM317 precisam ser dotados de um dissipador de calor. Porém o dissipador do transistor precisa ser muito bom, pois ele vai esquentar bem. Em meus testes o consumo de corrente ficou em torno de 4A usando a parafusadeira com carga e o circuito segurou bem. Porém há necessidade de conhecer melhor a sua parafusadeira para identificar se o circuito irá suportar o consumo de corrente.

Quem quiser pode até fazer uma caixinha e colocar uma ventoinha sobre o transistor. Dessa forma, ajuda nesse processo de resfriamento. A minha fonte ficou instalada na bancada servindo não somente para essa função, mas para outras que necessitem de uma boa fonte.

No vídeo você pode assistir os testes que realizei.

 

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Você não imaginou que era possível montar uma bateria de estudo

O que acha de montar uma bateria de estudo para treinar em casa? Bom, eu fiz a minha e ficou bem legal. Usei pele muda de bateria e dessa forma ela tem até um rebote muito próximo de uma bateria real.

Toda a estrutura foi construída com o uso de 3 pedestais do tipo girafa. Eu os cortei e aparafusei para conseguir sustentar todas as peças. Falando nas peças, são pandeiros sem as panderolas. Conforme disse, eu troquei a pele por pele muda. Os pratos são de tamborim, também com pele muda. O conjunto me agradou bastante e estou trabalhando nele para melhorar ainda mais.

Bateria eletrônica caseira
Bateria eletrônica caseira

Em breve ela vai estar conectada ao meu computador via USB. Será um circuito bem simples com uso do Arduino. Será possível inclusive controlar a intensidade das batidas, ou seja, algo bem próximo de uma bateria eletrônica de verdade.

Para o bumbo você pode usar o próprio pedal da bateria batendo também em uma pele muda. Procure instalar todo o conjunto com uma parede atrás. Dessa forma, vai evitar da bateria ficar se movimentando enquanto você toca. Assim também fica mais fácil prender o bumbo na parede. Instalar o bumbo preso ao conjunto dos pedestais girafas eu não acho uma boa ideia, já que a batida no bumbo é muito forte e com isso a bateria pode ficar se movimentando.

No vídeo a seguir eu falo mais detalhes dela e você pode ver melhor como ficou o resultado.

 

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Supreenda-se: Veja agora a diferença entre o SM57 e microfone TecToy

Você pode achar que estou brincando, mas não estou. Eu fiz esse teste. A grande questão é que a Shure realmente é uma excelente companhia e produz grandes equipamentos, mas sei que nem todos tem condições de terem equipamentos caros para fazer gravações em casa (homestudio). Então peguei um microfone de um karaokê da Tec-Toy para fazer testes. A ideia foi gravar um violão através do posicionamento do microfone no tampo do instrumento.

Posso dizer que o resultado me surpreendeu muito de forma positiva. É claro que a captação com o Shure foi melhor, porém vi que com o uso de um microfone inferior e com a ajuda de alguns plugins é possível de se conseguir algo bem interessante. Vejam vocês que não estou aqui dizendo pra jogar microfones de marca de ponta no lixo. Eu estou tentando buscar alternativas de baixo custo.

Esses microfones utilizados são os chamados cardióides e possuem pouca sensibilidade. Isso pode parecer até ruim, mas não é.

Microfone cardióide
Microfone cardióide

Principalmente se você mora em um apartamento em uma cidade grande e está sujeito a vários barulhos. Esse fato vai ajudar no resultado da sua gravação no homestudio. Pois microfones condensadores sensíveis captam muitos ruídos e precisam de um ambiente mais controlado para uma boa gravação.

O posicionamento dos 2 microfones foi no mesmo lugar no tampo. Dessa forma, garantirmos que o som captado é mesmo. Isso aí, não desanime. Faça testes e busque o melhor para você dentro das suas possibilidades, você pode se surpreender.

Assista o vídeo abaixo e tire suas próprias conclusões.

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.