Você vai ficar surpreso ao ver a potência desse pequeno circuito

Muitos alunos me pedem circuitos com maiores potências para ligarem guitarras e baixos. Então, esse que faz uso do TDA7294 é ótimo. Dá um excelente amplificador de instrumentos. Eu filmei uma série de vídeos sobre esse tema que podem ser assistidos logo abaixo. Esses vídeos foram uma parceria entre o meu canal Curso Baroni e o canal do meu amigo Jonatas, que se chama Luthieria de Pobre.

Eu montei o amplificador aqui do meu lado e o Jonatas fez outro que foi todo publicado no canal dele. Tem até um vídeo onde nós dois batemos um longo bate papo sobre informações importantes da construção do projeto de um amplificador.

Um C.I. desses gera uma potência de até mais de 50 Watts. A potência final tem a ver com a tensão que será usada para alimentar o circuito, assim como a capacidade de corrente dela. É extremamente importante você usar um excelente dissipador de calor com pasta térmica. O circuito integrado esquenta muito para conseguir essa potência.

Circuito integrado TDA7294
Circuito integrado TDA7294

Falando em fonte de alimentação, ela deve ser do tipo simétrica. No meu canal no YouTube você encontra mais detalhes de projeto de fonte simétrica.

Uma observação importante é com relação aos capacitores eletrolíticos. São componentes polarizados e por isso observe com a atenção durante a montagem. Com o uso de uma fonte simétrica pode haver confusão na ligação desse componente, por isso fique ligado.

Como a potência de saída é elevada, utilize um alto-falante que suporte pelo menos 80 Watts RMS. Pois caso contrário você queimará facilmente seu alto-falante. Eu mesmo tentei usar uma caixa de micro-system que dizia ter uma determinada potência, que na verdade não tinha e queimou durante os testes que fiz.

O circuito não é grande e com uso de uma placa de circuito impresso universal até iniciantes conseguirão montar o amplificador.

Os vídeos valem a pena ser assistidos. Neles você pode encontrar muitos detalhes sobre toda a montagem.

 

 

 

 

Meu nome é Alex Baroni. Sou músico e professor do curso de eletrônica para áudio – Curso Baroni.

Curso de eletrônica aplicada a música (áudio)

Há quase 20 anos atrás tive a ideia de montar um curso de eletrônica com foco em áudio. Voltado para músicos amadores e/ou profissionais que tivessem interesse em conhecer o funcionamento dos equipamentos eletrônicos e até mesmo como montá-los.

Alguns anos depois, em 2008, iniciei essa empreitada. O vídeo abaixo foi um dos primeiros publicados no canal. A qualidade de gravação é ruim em função da pouca qualidade disponível de forma barata naquela época. Isso sem contar que o vídeo foi gravado em um ambiente caseiro com pouca luz. Aluguei uma salinha, montei algumas turmas e o curso foi adiante. Ainda continuo ministrando aulas e produzindo vídeos para o YouTube. Mesmo trabalhando muito focado em um nicho estamos crescendo.

Comecei a escrever um livro sobre o tema. Sem data ainda para publicação.

 

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Nunca te explicaram assim como uma DPDT funciona

A chave DPDT é muito utilizada para acionar efeitos em pedais com o uso dos pés. Então por isso ela é uma chave bem robusta, toda em metal. Se você pisa 1 vez, ela liga. Se pisar novamente, desliga. Mas e qual é a mágica por trás de sua ligação? Bem, na verdade não tem nada demais. Ela pode ser encontra em versões com 6 terminais e também com 9 terminais.

Você pode tranquilamente comparar ela com um interruptor, tipo chave H-H. Vamos pegar como exemplo uma chave H-H de 2 polos x 2 posições. Ou seja, ela tem duas posições, para um lado e para o outro (liga e desliga). Os polos são o seguinte. Essa chave tem atrás 6 terminais, assim com a DPDT. 3 terminais isolados eletricamente dos outros 3 terminais.

Durante o acionamento é conectado o terminal do meio com o terminal de um dos lados. Se mover a chave para o outro lado, ligamos o terminal do meio com o da outra extremidade. Isso ocorre para os 2 polos que existem atrás. Se a chave tiver 9 conexões atrás. Significa que existe internamente 3 interruptores que funcionam de maneira totalmente independente (eletricamente falando).

Chave DPDT
Chave DPDT

A partir desse conceito fica fácil trabalhar com a DPDT como trabalhamos com qualquer outra chave liga e desliga. A única questão vai ficar por conta de como você vai fazer o uso desses terminais. Com 6 terminais já é suficiente para ligar e desligar o acionamento do pedal.

Se você utilizar uma chave de 9 saídas, você tem a possibilidade de usar uma dessas saídas para ligar e desligar um LED de acordo com o acionamento da chave.

Nesse vídeo você pode conferir a ligação da DPDT de 6 terminais ligando e desligando um efeito. Ou seja, podemos tocar a guitarra com som limpo ou com a ação do efeito.

 

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Imagine montar um painel de instrumentos para a bancada

Para realizar os trabalhos na bancada de eletricidade e eletrônica, instrumentos são necessários. Alguns deles você precisa obrigatoriamente comprar, como multímetros. Porém outros você pode até construir, caso assim deseje. Sempre que é possível eu realizo a montagem deles. Tenho fontes, injetor, amplificador de testes, só para citar alguns.

No vídeo abaixo eu mostro vários detalhes de um painel com instrumentos que construí. Esse painel é móvel, ou seja, posso levar esses equipamentos para outros locais que deseje. Isso pode ser um aspecto interessante caso você faça reparações e trabalhos em vários locais.

Painel de instrumentos para bancada eletrônica
Painel de instrumentos para bancada eletrônica

No meu caso ele está instalado em uma caixa, tipo caixa de ferramentas. Eu tenho uma caixa que é utilizada no aeromodelismo, conhecida como caixa de campo. Nela você tem ferramentas e tudo o que for preciso para fazer manutenções nos aviões antes e durante o voo. A ideia é parecida com a de um profissional que faça manutenções em residências e várias empresas. Ou seja, ter sempre a mão todo o material e equipamentos que precisa para realizar o trabalho.

É isso. Dá uma assistida no vídeo e veja as funções que disponibilizei nessa maleta.

 

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Agora você também vai poder usar a pasta de solda

Atualmente a pasta de solda está meio esquecida. Antigamente era parte fundamental de uma boa soldagem. Ela é uma boa forma de fazer a solda pegar bem em um componente. Porém as soldas evoluíram e atualmente conseguimos soldar bem se uso de pasta de solda. Porém você pode precisar realizar uma soldagem mais precisa, ou até a superfície não estar ajudando na soldagem. Então você lança mão do uso da pasta de solda. A ideia é pegar um pouquinho dessa pasta e passar na superfície a ser soldada. Então venha com o ferro e a solda para realizar a soldagem final.

É importante dizer que existem pastas de solda mais voltadas para circuitos impressos. Deixa eu explicar melhor. Algumas pastas conduzem eletricidade. Então se você pegar um circuito impresso e espalhar essa pasta antes de soldar, poderá gerar um curto entre alguns
terminais. Então no caso de soldagem em circuito impresso para usar pasta de solda você deve procurar uma que não conduza eletricidade.
Agora porém se você for soldar um potenciômetro (fora da placa), fios e outras coisas para de uma PCI, pode usar qualquer tipo de pasta de solda.

Pasta de solda facilmente encontrada no mercado
Pasta de solda facilmente encontrada no mercado

Obs: Aqui vale lembrar que toda superfície a ser soldada precisa ser limpa e brilhante. Se tiver impurezas não há pasta de solda que resolva.
Nesse vídeo eu mostro como realizar esse processo. Assim sendo, a pasta de solda embora esquecida ainda tem seu papel e é sempre bom termos isso em mente.

 

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Você também pode montar seus instrumentos de bacada

Não basta ter uma bancada de madeira e ferro de soldar. Com o passar dos trabalhos na área da eletrônica vamos vendo que outros instrumentos (equipamentos) são necessários. O ideal é ter eles sempre perto do local onde você trabalha. Vários deles são passíveis de serem construídos por você mesmo, por exemplo: injetor de sinais, fonte variável, amplificador de testes (seguidor de sinais). Isso para citar somente alguns, digamos os mais comuns.

A minha proposta foi então criar um painel ao lado da minha bancada onde eu pudesse instalar esses instrumentos e assim ter tudo a mão.

No vídeo que você encontra mais abaixo eu falo dos instrumentos que montei na minha bancada. A partir desse vídeo fiz vários outros bem específicos sobre cada um dos equipamentos que montei. Então no meu canal do YouTube você encontra esses vídeos mais detalhados.
Nesse painel montei os seguintes equipamentos:
– Fonte variável
– Testador de continuidade
– Injetor de sinais
– Amplificador de testes ou seguidor de sinais

Visual de parte do painel de instrumentos bancada
Visual de parte do painel de instrumentos bancada

A fonte variável possui mostrador digital da tensão. O testador de continuidade possui LED e buzzer. O amplificador de bancada está ligado a um falante também na bancada. Enfim. Esses são só alguns dos detalhes do projeto. Assista aí o vídeo que verá mais.

 

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Você não vai acreditar em tudo que tem nessa guitarra

Uma das coisas que já queria fazer era instalar um captador de piezo na minha guitarra. A proposta era ter um som um pouco mais acústico com o uso dele. É claro que não é a mesma coisa que captar o som de um violão. Afinal, no violão o tampo é muito menos rígido que o corpo de uma guitarra.

Além dessa captação aproveitei e instalei um amplificador de fone dentro da guitarra. Agora basta plugar o seu fone no plugue que existe no corpo da guitarra e tocar.

Repaginando minha guitarra
Repaginando minha guitarra

Coloquei uma chave para ligar e desligar esse circuito. A mesma também aciona um LED para indicar que o amplificador está ligado.
Instalei uma chave para poder comutar entre a captação por piezo e a tradicional dos captadores. Um LED indica qual a captação está ligada.
Por fim ainda colei adesivos na guitarra com umas bolinhas, no melhor estilo da guitarra de Buddy Guy.

No vídeo dá para assistir a todos esses detalhes. Qualquer dúvida, é só perguntar.

 

 

Vídeo em inglês.

 

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Você pode ter um tweeter fácil e barato na sua caixa

Uma boa parte das pessoas já viram o famoso cristal de piezo funcionando captado sons. Pois bem. Saiba que é possível também utilizá-lo como um alto-falante. Na verdade ele é usado como um falante de agudos. Pois sua construção de baseia em princípios capacitivos e dessa forma ele naturalmente não permite a passagem de sons graves.

Eu gravei uma série de três vídeos onde falo de vários detalhes do piezo desempenhando esse papel. Podemos ver que nesse caso não há necessidade de um capacitor para bloqueio e é importante observar também a polaridade na hora da instalação. Afinal, o piezo é um componente polarizado.

É possível fazer a ligação em série ou paralelo com outros alto-falantes. Uma coisa interessante nas ligações é que não há praticamente nenhuma mudança na impedância total com o uso do piezo.

Existem piezos de várias dimensões. Os maiores irão dar mais resultado na atuação como um tweeter. Aconselho a se montar uma espécie de cone sobre o piezo. Dessa forma você irá aumentar a dispersão do áudio através de uma maior área de contato com o ar.

Tweeter piezo industrializado
Tweeter piezo industrializado

Enfim, tem muitos detalhes e acho que fica mais fácil se você assistir os vídeos abaixo. Se tiver dúvidas, escreve aí.

 

 

 

 

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Agora mesmo você pode montar um simples captador de violão

O captador de contato é muito útil e super simples de ser construído. Ele funciona super bem na captação de áudio de instrumentos acústicos, como por exemplo, violão, cavaco (cavaquinho) e violino.

Ele é baseado no uso de uma cápsula de piezo e também é conhecido como microfone de contato. Dentro dela existe um cristal, daí o nome corriqueiro como o qual também é conhecido. Esse cristal ao sofrer deformações gera uma tensão em seus terminais. Essa deformação pode ser realizada através de pressão dos dedos ou algo mais sutil como as ondas sonoras geradas no tampo de um violão. Devido a sua extrema sensibilidade ele até te permite transformar qualquer coisa em um instrumento musical percussivo, por exemplo.

Captador de contato violão/cavaco
Captador de contato violão/cavaco

Como essa tensão corresponde exatamente ao som que fez com que isso ocorresse, se inserirmos os dois fios que saem do cristal em um amplificador de áudio, teremos o som do violão amplificado.

O cristal de piezo é bem sensível. Após conectado ao amplificador se você passar os dedos sobre ele irá ouvir o som no amp. Você pode encontrar o cristal de piezo em lojas de eletrônica. É possível encontrar o piezo em diferentes tamanhos. Quanto maior o tamanho dele maior a área e maior o cristal, então mais sensibilidade ele terá. Porém já fiz testes em instrumentos até mesmo com pequenos piezos e todos funcionam super bem.

Aconselho você também a realizar testes de acordo com a sua aplicação. Uma dica importante é usar na montagem definitiva um cabo blindado para ligar o piezo até o amplificador. Dessa forma você evita que sejam captados roncos oriundos da rede elétrica, o vulgo 60Hz.

Nesse meu vídeo abaixo, falo mais detalhes sobre o piezo e mostro em funcionamento. Dá uma assistida e qualquer coisa me escreve.

 

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Imagine ligar uma lâmpada de CA em CC – será possível?

Alguns dispositivos podem funcionar tanto em CA (corrente alternada) quanto em CC (corrente contínua). Esses aparelhos que suportam esse tipo de coisa são lâmpadas e equipamentos que funcionem com resistências como ferro de soldar, por exemplo. Equipamentos eletrônicos não suportam isso, hora funcionar com um tipo de corrente e hora outro, sem alterar nada no circuito.

O fato das lâmpadas serem capazes de funcionar da mesma forma em CC ou CA, levanta uma questão muito discutida sobre a ligação dos filamentos das válvulas. É bem verdade que elas podem sim funcionar com corrente alternada ou contínua. Aí surge uma discussão sobre que tipo de corrente usar. Alguns dizem que os amplificadores de antigamente eram alimentados com CA e por isso deve ser usar ela.

Válvulas termiônicas
Válvulas termiônicas

Outros são a favor de filtrar já que dessa forma pode-se reduzir os possíveis roncos no aparelho pela utilização da CA. Enfim, eu não quero colocar lenha na fogueira nesse assunto, só quero mostrar que é possível.

No vídeo que filmei e vocês podem ver logo a seguir, liguei uma lâmpada dicróica em uma bateria de 12 Volts. Veja que essa lâmpada funciona ligada ao secundário de um transformador sem nenhum tipo de retificação, ou seja, corrente alternada (CA). E nas baterias está presente a corrente contínua (CC). Quaisquer comentários, postem lá no YouTube.

 

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